Obra será inaugurada a 8 de Dezembro e D. José Alves realça que será a menina dos olhos desta cidade A Igreja, defensora da vida e “contrária à prática do aborto voluntário em qualquer fase da gravidez, entende que não é suficiente tomar posições doutrinais, em matéria tão importante como é a defesa da vida. A vida defende-se a nível de princípios mas é preciso defendê-la também de forma prática e em situações concretas, enfrentando os problemas e procurando soluções concretas para eles” – defendeu hoje (30 de Novembro) D. José Alves, bispo de Portalegre-Castelo Branco, na Conferência de Imprensa nas Instalações de «A Vida Nasce – Centro de Apoio à Vida». Esta iniciativa surge no contexto de preparar a inauguração das referidas instalações que terão lugar no próximo dia 8 de Dezembro. A obra sonhada, projectada e preparada para funcionar nesta Quinta da Lagem – Covões (Portalegre), com a designação de «A Vida Nasce», é uma valência do Centro Social Diocesano de Santo António e enquadra-se legalmente na categoria dos chamados Centros de Apoio à Vida. Em Portugal existem à volta de cinquenta. Na sua maioria estão ligados a instituições da Igreja Católica e foram sendo criados após o primeiro referendo sobre o aborto. “Trata-se de um projecto pioneiro no Alentejo e estou certo de que irá salvar muitas vidas humanas, como já aconteceu com os outros centros que existem em Portugal” – disse o prelado. Uma gravidez indesejada, quando “não se têm apoios familiares nem recursos económicos suficientes para fazer face às despesas ordinárias da maternidade, da criação e da educação de um filho, é, sem dúvida, um problema difícil de enfrentar” – sublinha D. José Alves. Apesar destas dificuldades, o bispo de Portalegre – Castelo Branco salienta que o número de “abortos clandestinos, anunciado nos anos passados, não tem correspondência à realidade. Sabemos ainda, por estudos científicos levados a efeito em países desenvolvidos economicamente e onde se pratica o aborto, que o trauma pós-aborto é grave e deixa sequelas para o resto da vida nas mulheres que o praticaram, particularmente a nível psicológico”. Notícias relacionadas • Centro de Apoio à Vida – A vida nasce