A juventude é o ramo verdejante da Igreja

Propostas aos jovens no Dia Mundial da Juventude O mundo pode ser diferente: “mais humano, menos agressivo e mais crente. Depende de vós e da vossa generosidade” – apelou D. Augusto César, Bispo de Portalegre – Castelo Branco, no Domingo de Ramos e Dia Mundial da Juventude. Neste sentido pediu aos jovens para ajudarem a Igreja a ser livre e “sede livres também”. Na Madeira, D. Teodoro de Faria realçou que Jesus “já tinha anunciado que Jerusalém seria destruída e que as crianças e jovens morreriam de fome, os adultos seriam degolados pela espada e os que fugissem seriam crucificados nas muralhas da cidade, porque já não havia ramos de árvores para fazer cruzes”. Dirigindo-se em particular aos jovens, o bispo da Madeira disse que: “o mesmo acontece hoje com os ódios, as guerras, o terrorismo, e as violências. São os mais pequeninos e os mais fracos os que mais sofrem, morrem e são esquecidos. Considerai o que acontece ainda hoje com as mães solteiras, com as mulheres que são obrigadas a praticar o aborto, com as abandonadas pelos maridos com os filhos pequenos nos braços”. E conclui: “só contemplando o rosto de Jesus podemos defender, proteger e amar de forma autêntica e desinteressada os mais humildes, desprezados e esquecidos pela sociedade do bem estar”. O Arcebispo de Braga considera que “se a Igreja for capaz de acolher” os jovens, estes “ficarão mais perto de Cristo”, como pede o Papa João Paulo II na Mensagem para o Dia Mundial da Juventude, ontem celebrado. Para que tal aconteça, afirmou D. Jorge Ortiga, na Sé de Braga, é necessário escutá-los para se “efectuar uma participação activa nos dramas existenciais” e “para discernir as potencialidades verdadeiras” da juventude. Dirigindo-se aos agentes pastorais e animadores dos movimentos juvenis, D. Jorge Ortiga lembrou que há acolhimento quando há escuta. “Uma escuta serena e tranquila, sempre isenta de agressividade e hábitos condenatórios” – esclareceu, acrescentando que “impõe-se a capacidade de prestar atenção com a máxima disponibilidade e respeito devido a um verdadeiro irmão, colocando de lado expectativas, preconceitos, juízos”. Sem esta escuta, continuou o Arcebispo de Braga, torna-se difícil “uma participação activa nos dramas existenciais”. “Estaremos com a juventude se os seus sofrimentos e alegrias forem os nossos” – afirmou o prelado bracarense. Também no Minho mas na diocese de Viana do Castelo, D. José Pedreira invocou a palavra do Papa na mensagem que dirigiu aos jovens, exortando-os a seguir o exemplo dos homens que rogam ao apóstolo Filipe: “Queremos ver Jesus”. “Segui este exemplo” – pediu Prelado, “não por mera curiosidade mas como necessidade de encontrar o verdadeiro sentido” da vida de cada um. “Os jovens da vossa idade” – advertiu o bispo de Viana do Castelo – “esperam pelo vosso testemunho, pelo vosso dinamismo, pela vossa à causa da evangelização do nosso mundo”, por isso, exortou, “tornai-vos profetas do mundo novo”.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top