A importância da assistência espiritual nos hospitais

Foram aprovados os Estatutos da Associação Portuguesa de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares “Foi unânime e particularmente forte a afirmação da necessidade dos Serviços de Assistência Espiritual e Religiosa em razão da comunidade hospitalar no seu todo, de modo a garantir que o valor transcendente da Pessoa Humana e da relação entre pessoas que está no cerne dos cuidados de saúde não se perca no contexto dos progressos tecnológicos que marcam o desenvolvimento dos cuidados de saúde e da vida das instituições em que estes se prestam” – sublinha o comunicado final da II Assembleia Nacional de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares, realizada ontem (29 de Novembro), em Fátima. Neste encontro – com a presença Bastonário da Ordem dos Médicos, pelo Vice-Presidente da Ordem dos Enfermeiros, que participaram num painel moderado pelo Director de Serviços de Cuidados de saúde da Direcção-Geral da Saúde – conclui-se também que existe consonância de perspectivas entre os capelães e assistentes espirituais hospitalares e as principais profissões da saúde em “relação à necessidade e relevância da dimensão espiritual e religiosa na prestação de cuidados de saúde”. Por outro lado – salienta o documento final – a assembleia permitiu “aprofundar a consciência da especificidade da missão que aos capelães e assistentes espirituais compete no diálogo inter-disciplinar que cada vez mais é tido como imprescindível na prestação destes cuidados”. Associação Portuguesa de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares Na II Assembleia Nacional de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares foram aprovados os Estatutos da Associação Portuguesa de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares que prosseguirá os seguintes fins: “defender e promover os direitos e deveres sociais e profissionais dos associados”; “promover o respeito pelos direitos dos doentes, nomeadamente no que se refere ao acompanhamento espiritual e religioso”; “fomentar a cooperação com os serviços de saúde no acompanhamento e apoio às famílias dos doentes”; “desenvolver a sua acção em colaboração com a Conferência Episcopal e a Pastoral da Saúde, bem como o Ministério da Saúde, as instituições de ensino e as associações profissionais e de voluntariado na área da saúde”; “promover a integração dos seus membros nas equipas de saúde”; “incentivar a colaboração entre os seus membros” e “apoiar, em estreita colaboração com a Coordenação Nacional de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares, a formação técnica, ética e pastoral dos associados”. Notícias relacionadas • Comunicado Final

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