A ACR continua bem viva!

Conclusões da IV Assembleia de Delegados da Acção Católica Rural 1.200 respostas dos Militantes e Simpatizantes aos Inquéritos preparatórios da IV Assembleia de Delegados, 100 respostas de grupos e equipas de base, 16 respostas das equipas diocesanas, 24 respostas de Assistentes e 7 respostas dos Bispos questionados. O futuro da ACR estará assegurado? 27% de respostas provêm de militantes e simpatizantes com menos de 24 anos e 42% das respostas provêm de pessoas com menos de 44 anos. A ACR tem uma predominância de pessoas estudantes, domésticas e reformados (entre 21 e 26% cada conjunto). A predominância de pessoas com menos de 44 anos assegurará a renovação do movimento. É preciso compatibilizar a dupla jornada de trabalho que, sobretudo as jovens irão suportar, com a organização e funcionamento da ACR. A ACR tem de continuar a ser um movimento estruturado e organizado. Passagem dos grupos de adolescentes e jovens para grupos de militantes organizados e estruturados. Equipas com dirigentes – não há movimento organizado com equipas sem dirigentes. Identidade e caracterização das equipas e grupos Equipas/grupos são funcionais com número entre 8 e 16 elementos. Os grupos/equipas são de base (ligados a igreja local), de proximidade (constituídas por pessoas que vivem, trabalham, estudam, no mesmo local) ou de projecto, (constituídos para realizar um ou vários projectos, podendo passar ou não, a grupo de proximidade ou de base). Funcionamento das equipas/grupos A periodicidade regular e não muito distante no tempo, das reuniões, é fundamental para uma maior eficácia na acção. Existência de uma ligação efectiva à comunidade local. Integração na pastoral local e diocesana. Integração de um assistente eclesial. Traços fortes do quadro sócio-cultural em que nos moveremos: Sociedade multicultural; Mais envelhecida e excludente; De Altos e baixos (momentos de exaltação e momentos de depressão) Condicionada pela crescente globalização Prioridades definidas para o futuro pelas respostas ao inquéritos: No contexto social: • As transformações da família actual • Crescimento das cidades e transformação dos meios rurais • Acolhimento e integração dos Imigrantes No contexto económico: • Gestão dos equilíbrios financeiros, ao nível individual e familiar • Desenvolvimento das potencialidades locais No contexto cultural: • Desenvolvimento da actividade cultural e integração da cultura local no contexto global • Formação e desenvolvimento integral da pessoa ao longo da vida: o lugar da educação e da aprendizagem. No contexto eclesial: • A necessidade de interacção entre as vivências da comunidade paroquial e a vida da comunidade local • A individualização da fé e o divórcio entre o moral e o religioso. As respostas aos Inquéritos revelaram também como Áreas prioritárias para formação dos Militantes e Simpatizantes da ACR: • Formação e desenvolvimento pessoal e social • Formação Teológica e Bíblica • Doutrina Social da Igreja Projectos de Trabalho: — Acções de apoio e solidariedade social — Iniciativas de formação e desenvolvimento pessoal — Iniciativas de criação e estimulo ao emprego — Acolhimento e integração dos que vêm de fora — Intervenção ambiental A Revisão de Vida é reconhecida como fundamento da espiritualidade e pedagogia de formação e acção dos militantes. Recrear hoje a revisão de vida, considerando os novos militantes (jovens sobretudo) e os contextos em que a vida humana se desenvolve. Diálogo ACR/Igreja/Sociedade O relançamento da ACR pressupõe: − A superação das dificuldades de aceitação, expansão e dinamização do Movimento, através do diálogo franco e aberto com a hierarquia (bispos, padres e párocos). − Integração plena das equipas/grupos nas comunidades locais − Interacção com as pessoas, instituições e grupos das comunidades dos cidadãos (sociedade civil). Reforçar a coesão nacional e diocesana das estruturas da ACR. NOVOS CAMINHOS, NOVOS RUMOS, NOVAS GENTES!

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