Escolas Católicas: D. Manuel Clemente afirma que o Estado não pode substituir iniciativas «comprovadamente boas»

Presidente da CEP pede respeito pelo princípio da subsidiariedade

Lisboa, 25 nov 2017 (Ecclesia) – D. Manuel Clemente pediu hoje que o Estado continue o seu papel de ” primeiro servidor” do bem comum, mas que seja “consequente” no respeito pela subsidiariedade.

“O papel do Estado, enquanto primeiro servidor do bem comum é garantir a solidariedade, para que ninguém fique de fora, e a subsidiariedade, isto é, a espontaneidade social de serviço sobretudo quando há serviços prestados, reconhecidos, algumas até são de utilidade pública. Então temos de ser consequentes”, afirmou o cardeal-patriarca de Lisboa, referindo-se à situação que as escolas católicas enfrentam.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa recordou a necessária saúde social que faz coincidir a solidariedade e a subsidiariedade.

“Uma sociedade para viver saudavelmente tem de contar com solidariedade, que nos leva enquanto Estado e comunidade organizada a não deixar ninguém de fora, mas contar também com a subsidiariedade, com a iniciativa dos grupos e das pessoas e, especialmente, com as que comprovadamente são boas, escolhidas pelas famílias, que têm bons resultados”.

D. Manuel Clemente falava a propósito da realização das I Jornadas das Escolas Católicas que decorreram no Colégio São João de Brito, Lisboa, com o tema «Um presente com futuro».

PR/LS

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