Pediram os participantes das jornadas sobre “Família: perspectivas e desafios de actualidade” “Denunciar todas as formas de violência promovidas pela cultura dominante de condenação e penalização do comportamento humano, que agridem as famílias em geral e as mais desfavorecidas em particular” – um dos desafios apontados pelos participantes das Jornadas Sócio-Caritativas sobre “Família: perspectivas e desafios de actualidade”. Nesta actividade, promovida pela Cáritas diocesana de Évora, dias 5 e 6 deste mês, pede-se também que se promova “condições adequadas à subsistência da Família Alargada”. Do conjunto de acções efectuadas durante o programa ressaltou com evidência a realização dos objectivos que se tinha em vista alcançar: “a apresentação diversificada e expressiva por áreas geográficas das boas práticas cristãs realizadas a favor das famílias, nomeadamente daquelas mais atingidas pelas distintas formas de moderna pobreza ou de exclusão social; refontalizar a reflexão sobre a perspectiva cristã da família, bastante ameaçada, hoje em dia, pela cultura materialista e por muitas políticas públicas contrárias aos direitos da família em geral e das pessoas que a constituem em especial; a apresentação de estudos, com carácter científico, sobre as problemáticas actuais da família com destaque para os desafios que se colocam aos cristãos e à sua forma de estar presente na sociedade civil” – realça o documento final. Dinamizar e envolver as famílias “na busca de soluções para os seus próprios problemas, nomeadamente aquelas que são chamadas a desempenhar funções pastorais”; “Dar continuidade à realização de estudos temáticos sobre a realidade da Família na Arquidiocese” e “Denunciar a manifesta agressividade da generalidade dos órgãos de comunicação social, com especial destaque para os canais televisivos, relativamente à Família, bem como o completo alheamento e omissão dos valores e dos costumes cristãos e humanistas” – são outros desafios lançados nesta iniciativa.