2016: Bispo do Funchal afirma a urgência de uma «cultura de solidariedade»

D. António Carrilho convocou «todos os homens e mulheres de boa vontade» para a construção da paz

Funchal, Madeira, 04 jan 2016 (Ecclesia) – O bispo do Funchal afirmou na homilia da Missa de ação de graças pelo ano que terminou que que 2015 alertou para a “urgência de paz no coração do mundo” através de uma “cultura da solidariedade e da misericórdia”.

“Urge fomentar a cultura da solidariedade e da misericórdia para vencer a indiferença e construir a paz. Além dos compromissos dos chefes de estado e da comunidade internacional para promover a paz, este apelo dirige-se a todos os homens e mulheres de boa vontade”, disse D. António Carrilho na Sé do Funchal.

Na intervenção enviada à Agência ECCLESIA, o prelado alertou que “todos” podem “comprovar as influências nefastas” da globalização da indiferença na ecologia humana e ambiental.

D. António Carrilho referiu que na mensagem o Papa para do 49.º Dia Mundial da Paz ‘Vence a indiferença e conquista a paz’ estão exemplificadas as “variadas fisionomias da indiferença” onde Francisco “especifica algumas das mais preocupantes”.

“O sentido da fraternidade é essencial para a construção da verdadeira paz e do bem comum”, escreve o bispo do Funchal.

“Envolto, ainda, na ambiência festiva do Natal, eleva-se, da memória do nosso coração agradecido, um hino de louvor e gratidão a Deus, pelos benefícios e dons recebidos, durante este ano de 2015”, assinalou o prelado.

D. António Carrilho em espírito de louvor e ação de graças recordou alguns dos acontecimentos “mais relevantes da vida da Igreja” relembrando a nível nacional o “sentir com a Igreja Universal” que foi a visita ‘Ad Límina’ dos bispos portugueses ao encontro do Papa Francisco e Cúria Romana, de 7 a 12 de setembro.

“Uma extraordinária oportunidade de encontro com o Papa e de lhe expressar os vínculos da nossa comunhão. Um encontro muito fraterno e cheio de interpelações pastorais”, observou D. António Carrilho.

O bispo do Funchal sublinha ainda o “grande dinamismo e empenho evangelizador” de Francisco que abriu “novos caminhos e perspetivas à presença da Igreja no tempo atual”, e apresentou “fortes desafios e interpelações” aos vários quadrantes da sociedade, pela sua “simplicidade e proximidade, atenção e cuidado dos mais frágeis”.

D. António Carrilho destaca ainda a publicação da Encíclica ‘Laudato Si’ sobre o cuidado da casa comum, “documento notável e corajoso, verdadeiro”; as visitas apostólicas e “ousadas” mensagens do Papa; e pela sua “importância e alcance” os trabalhos do segundo Sínodo da Família, bem como a proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

Neste contexto, de “louvor e ação de graças” destacou no âmbito diocesano, em primeiro lugar, “todo o dinamismo pastoral conseguido através das múltiplas atividades de aprofundamento da fé e de comunhão eclesial” relacionadas com o ‘Ano da Vida Consagrada’ e ‘Ano Vocacional’

A celebração do grande Jubileu Sacerdotal das Bodas de Ouro e de Prata de 12 ordenações presbiterais – quatro de 50 anos, incluindo o bispo diocesano, e oito de 25 anos, religiosos e diocesanos – na Sé do Funchal foi uma “data marcante”, a 28 de julho com a presença de “muitos diocesanos” na Sé.

CB/PR

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