ACEGE: Diretor-geral do Credit Suisse Gestão alerta para «mudança de mentalidade» laboral

Javier Alonso Jiménez refletiu sobre o «valor» das pessoas

Lisboa, 11 dez 2015 (Ecclesia) – O diretor-geral do Credit Suisse Gestão destacou a “mudança de mentalidade” que existe hoje no mercado de trabalho numa conferência da Associação Cristã de Empresário e Gestores Cristãos (ACEGE), esta quinta-feira.

“O trabalho hoje em dia mudou muitíssimo, com a sociedade do conhecimento. Temos de mudar também a mentalidade, o trabalho físico não tem tanto valor como o trabalho intelectual”, assinalou Javier Alonso Jiménez que apresentou o tema ‘O Valor da Conciliação: os Humanos não são Recursos mas sim Pessoas’.

À Agência ECCLESIA, o diretor-geral do Credit Suisse Gestão observou que “muitos cursos não têm saídas laborais”, por isso, para além de se “estudar algo que tenha saída profissional” é necessário que acrescente “valor”.

Para o orador, os dirigentes também “têm de mudar a mentalidade” para saber como “valorizar os seus trabalhadores” hoje acrescenta-se valor “não em quantidade mas qualidade”.

Neste contexto, o diretor-geral do Credit Suisse Gestão constatou que é “muito curioso” que as sociedades mais religiosas, “as sociedades latinas” são as que “menos” conjugam a vida familiar e a vida profissional.

“Portugal, Itália e Espanha são os países onde as pessoas passam mais horas nos escritórios e os países menos religiosos, do norte, às cinco vão para casa e quem fica para além desse horário é mal visto”, exemplificou.

Javier Alonso Jiménez interroga-se sobre esta relação que considera “curiosa” onde há um sentido de família “mais enraizado na cultura” serem os que menos conciliam família e trabalho: “Não entendo.”

Para o responsável do Credit Suisse Gestão, uma instituição patrocinadora da Associação Cristã de Empresário e Gestores Cristãos, hoje tem haver uma “mudança geracional e de direção”, incentivando à valorização das novas tecnologias que “facilitam o trabalho”.

“Podes trabalhar a partir de casa”, indicou em primeiro, acrescentando que o segundo caminho é que os trabalhadores tenham “os seus objetivos claramente definidos” por fim “os incentivos”.

HM/CB

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Agência ECCLESIA

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