Albufeira, Faro, 10 nov 2015 (Ecclesia) – Sete agrupamentos do Corpo Nacional de Escutas (CNE), escutismo católico, colaboraram nos trabalhos de limpeza de Albufeira, desde que a cidade algarvia foi atingida por um temporal que causou inundações em lojas, casas e destruição da via pública.
“Foi necessária alguma organização para que pudéssemos ajudar. Falando com a Proteção Civil, pensámos logo em mobilizar reforços de outros agrupamentos através das redes sociais”, explicou o chefe Bruno Ferreira do Agrupamento 714 de Albufeira.
Segundo o responsável no total estão envolvidos cerca de 60 voluntários, entre escuteiros, familiares, amigos e antigos elementos do CNE.
O chefe Bruno Ferreira recorda que “o primeiro dia foi o mais difícil” porque para além dos trabalhos de limpeza “foi difícil” levar ânimo e alegria aos outros quando o “desalento afetava todos”.
Estiveram também envolvidos os agrupamentos 1293 de Algoz; 1201 da Conceição de Faro; 1052 de Quarteira; 1200 de Quelfes; 1324 da Sé de Faro e 181 de Silves do CNE trabalharam diariamente, das 09h00 e às 18h00 para ajudar particulares e comerciantes a limpar as suas casas e estabelecimentos, bem como as ruas para que tornassem transitáveis.
Este sábado, o trabalho de limpeza foi reforçado com a colaboração de cerca de 130 Caminheiros e Companheiros (escuteiros dos 18 aos 22 anos, respetivamente dos ramos terrestre e marítimo) e 15 dirigentes dos diversos agrupamentos algarvios do CNE no âmbito da realização do encontro regional que teve lugar em Albufeira.
O jornal diocesano ‘Folha do Domingo’ informa também que os trabalhos de limpeza têm sido coordenados pelo Agrupamento 714 de Albufeira em articulação com a Proteção Civil e com a Câmara de Albufeira.
“Sempre alerta para servir” é o lema do Corpo Nacional de Escutas que tem sido aplicado desde a intempérie que afetou a cidade de Albufeira no dia 1 de novembro.
Fonte da Câmara Municipal de Albufeira adiantou ainda que ao longo da última semana participaram nas operações de limpeza mais de 200 pessoas.
FD/CB