Solidariedade: Padre José Luís Borga vai cantar pelos «mártires» da sociedade atual

Concerto solidário realiza-se este domingo no Pavilhão Multiusos de Guimarães

Lisboa, 13 jun 2015 (Ecclesia) – O padre José Luís Borga vai apresentar este domingo o seu último álbum – Gente de Fé – num concerto solidário, pelas 17h30, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, e as receitas vão apoiar comunidades cristãs perseguidas no mundo.

Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) recorda que no seu último relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo alerta que o “cristianismo é a religião mais perseguida” calculando-se que cerca de 200 milhões de cristãos “não podem exercer livremente a sua fé”.

No relatório a AIS assinala em certas regiões do Médio Oriente e países da África e da Ásia,” que fazem parte dessa lista negra”, como: “Síria; Iraque; Líbia; Nigéria; Paquistão; China; Coreia do Norte ou Sudão do Sul”.

Neste contexto surge o concerto solidário do padre José Luís Borga cujas receitas vão reverter para “projetos de apoio a comunidades cristãs perseguidas”, explica a fundação católica.

“No ano em que comemora 25 anos de sacerdócio, o padre José Luís Borga vai apresentar oficialmente o seu novo CD, ‘Gente de Fé’, título que retrata maravilhosamente os milhares de devotos de Nossa Senhora da Lapinha”, contextualiza o comunicado.

O espetáculo é promovido pela Irmandade de Nossa Senhora da Lapinha, que “marca a abertura do 1.º Ano Magno da Ronda da Lapinha”, e conta com o apoio AIS para as festas que são uma “manifestação secular de fé das gentes de Guimarães e dos concelhos vizinhos”.

A organização católica ligada à Santa Sé que este ano está “diretamente” envolvida nesta celebração de fé tem o “propósito principal” de pedir “a intercessão de Nossa Senhora” para as comunidades cristãs atualmente vítimas de perseguição e violência.

Nesse sentido, foi também convidado o presidente da Conferência Episcopal do Paquistão e arcebispo de Karachi, D. Joseph Coutts, que participa na iniciativa do dia 21 de junho.

“Participar nestes atos é uma oportunidade para afirmar publicamente a solidariedade material e moral para com os cristãos perseguidos. Não podemos virar-lhes as costas. Não podemos ficar indiferentes a todo este sofrimento”, apela a AIS.

AIS/CB

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