Lisboa: «Acolhimento e família» são metas do Sínodo Diocesano 2016

D. Manuel Clemente lançou hoje o Sínodo numa celebração inserida no aniversário da dedicação da catedral

Lisboa, 25 out 2014 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa lançou hoje o Sínodo Diocesano 2016 e apontou o acolhimento e a família como pontos de “qualificação prioritária”, numa celebração eucarística inserida no aniversário da dedicação da catedral.  

“O melhor resultado do Sínodo que levamos por diante no patriarcado de lisboa será proporcionar a cada um, cada família e comunidade, uma ocasião mais aproveitada para experimentar a Alegria do Evangelho com o itinerário que o Papa propõe na sua exortação apostólica", disse.

D. Manuel Clemente apontou o acolhimento como o primeiro ponto a ser refletido no Sínodo Diocesano 2016 dando a cada crente oportunidades de experimentar a alegria do evangelho.

Citando as zonas antigas da cidade, os idosos e outros que experimentam a solidão, o patriarca de Lisboa apontou para que as “igrejas sejam espaços onde as periferias existenciais se centralizem para encontrar respostas”.

“Há inegáveis problemas de segurança e arranjo dos espaços, mas se conseguirmos retomar criativamente o serviço de antigos ostiários que abriam e guardavam os templos proporcionaremos a muitos um lugar propício ao encontro, temos de proporcionar lugares onde se encontrem com Cristo", afirmou na sua homilia.

Quanto à família, D. Manuel Clemente referiu ter trazido esta preocupação do Sínodo dos Bispos, em Roma.

A importância da família e repropor a qualidade cristã da vida familiar e conjugal, face a tudo o que atualmente a desafia, são pontos a atingir nesta caminhada sinodal, bem como o “reforço da pastoral familiar e matrimonial”.

“No Sínodo de Lisboa damos relevo à pastoral familiar específica mas queremos ainda a dimensão familiar de toda a pastoral, olhando as comunidades como famílias de famílias e não agregados de fiéis mais ou menos conhecidos”, declarou o prelado.

D. Manuel Clemente pediu atenção e aplicação nas comunidades, prestando atenção, preparação e acompanhamento do matrimónio: “Tomar o matrimónio como sacramento, presença de Cristo, e renovar para o apresentar ao Mundo como possibilidade concreta daquele amor persistente em que a própria sociedade se reencontrará”.

O patriarca de Lisboa terminou a sua intervenção sublinhando a importância da família neste tempo de “arrastada crise” como “quase único suporte de sobrevivência económica e emocional de muitos”.

SN

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