Focolares: Mariápolis Regional no Algarve pretendeu desafiar à prática do Evangelho

Iniciativa repetiu-se 20 anos depois, na Diocese do Algarve

Ferragudo, Faro, 29 abr 2014 (Ecclesia) – O Movimento dos Focolares promoveu a Mariápolis Regional no Algarve, um encontro se repetiu na diocese 20 anos depois e que pretendeu desafiar os presentes a pôr em prática o Evangelho.

“O evangelho não pode ser só uma coisa para ler. O evangelho existe para se pôr em prática”, afirmou Graça Couto, responsável do Movimento dos Focolares, em declarações ao jornal ‘Folha do Domingo’.

A iniciativa que teve lugar no Centro Pastoral e Social de Ferragudo, decorreu entre sexta-feira e domingo, e contou com a presença de 80 pessoas numa reflexão dedicada aos “membros do movimento, mas aberta também a outras pessoas que queiram conhecer a sua espiritualidade, e que visa, sobretudo, desafiar os participantes a pôr em prática o evangelho”.

Todos os dias foi feira uma “escolha diária de uma frase do evangelho que serviu de mote à reflexão e à prática” sendo que no final do dia foi feita “uma partilha das experiências” porque se percebeu “que é nesta comunhão de experiências que se mantêm esta chama acesa para continuar a amar no dia-a-dia, quando cada um vai para as suas casas e trabalhos”, explicou Graça Couto.

O sábado foi também dedicado à “Arte de amar”, com particular destaque para o “amor em família”, e, no domingo, os participantes refletiram sobre “A Fraternidade hoje”.

A Mariápolis destacou ainda o projeto ‘Mundo Unido’, um projeto idealizado há dois anos pelos ‘Jovens por um Mundo Unido’, ligados ao movimento, que pretende “levar à constituição de um observatório internacional permanente que visa aprofundar a cultura da fraternidade, aberto à colaboração de todos os grupos juvenis e redes internacionais, pertencentes a outras culturas e credos religiosos”.

Para além dos momentos de formação e reflexão, o encontro contou ainda com “momentos lúdicos, como jogos ao ar livre ou passeios, ou momentos culturais, como uma visita ao Museu de Portimão ou alguns espaços dedicados à música”.

A Mariápolis do Movimento dos Focolares surgiu quando a sua fundadora, a italiana Chiara Lubich, com algumas amigas, resolveram retirar-se alguns dias para as montanhas para um período de descanso após o fim de II Guerra Mundial, durante a qual não tinham tido mãos a medir no auxílio aos pobres e órfãos.

FD/MD

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Agência ECCLESIA

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