Crimeia: Bispo Auxiliar de Odessa-Simferopol apela a solução pacífica

Lisboa, 05 mar 2014 (Ecclesia) – O Bispo Auxiliar de Odessa-Simferopol, D. Jacek Pyl, apela à “solução pacífica” para os problemas que a Ucrânia está a viver, muito especialmente na península autónoma da Crimeia, com a intervenção militar russa.

Em comunicado divulgado hoje pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) D. Jacek Pyl dirige-se a toda a população da Crimeia, convocando “à oração de todos e à oferta de jejum voluntário a pão e água pela intenção da paz”.

Um apelo que “ganha um significado especial nesta Quarta-feira de Cinzas, início do tempo quaresmal, quando se avolumam, também, as incertezas sobre o desfecho deste conflito que pode, a qualquer momento, resvalar para um confronto militar de consequências imprevisíveis” refere a nota da AIS.“Com a nossa oração podemos chegar a todas as pessoas, sem preocupação com a sua religião, opiniões políticas ou origem étnica”, refere D. Jacek Pyl.

A principal preocupação do prelado é “o derramamento de sangue”, como ocorreu recentemente na Praça Maidan, em Kiev, por isso e para evitar algo de semelhante o bispo auxiliar de Odessa-Simferopol lembra que é preciso que “a fraternidade das pessoas da Crimeia não seja quebrada”.

D. Jacek Pyl recorda que há “uma tradição pacífica de convivência na península da Crimeia, onde vivem, há décadas, ucranianos, russos, tártaros da Crimeia, arménios, polacos, alemães, checos”, e que a história recorda também “a convivência de muçulmanos, protestantes, católicos e judeus, conjuntamente com ateus”.

“Não podemos deixar que a nossa origem étnica nem a nossa religião nos possa dividir agora. Somos filhos do mesmo Deus, o único Deus que é o nosso Pai comum”, sublinha.

A nota enviada à AIS termina com um último apelo “aos fiéis de todas as denominações para que continuem a rezar pela paz”.

AIS/MD

 

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