Estudo foi convocado por D. Gilberto dos Reis para este fim-de-semana
Setúbal, 22 mar 2014 (Ecclesia) – O bispo de Setúbal convocou para este fim-de-semana um recenseamento à “prática dominical” das comunidades, para conhecer a realidade católica local e adequar a pastoral diocesana às caraterísticas e necessidades das populações.
Em declarações ao semanário diocesano “Notícias de Setúbal”, o padre Francisco Mendes, que vai coordenar o projeto pedido por D. Gilberto dos Reis, sublinha a necessidade de promover um recenseamento que permita “obter dados mais seguros do que aqueles que resultaram do estudo promovido há dois anos pela Conferência Episcopal Portuguesa”.
O sacerdote considera que, na altura, a análise à diocese sadina ficou “diluída” na realidade da “Grande Lisboa, onde existem realidades díspares e dificilmente compagináveis com a Margem Sul do Tejo”.
A última avaliação especificamente direcionada à “prática dominical” das comunidades da Diocese de Setúbal foi feita em 2001, também durante o tempo da Quaresma.
De acordo com o padre Francisco Mendes, “tal como há 13 anos atrás”, o estudo vai abranger “todas as missas” do fim-de-semana de 22 e 23 de março, “tanto vespertinas como do dia, e todos os lugares de culto onde estas se celebrem, tanto públicos como particulares”.
Quanto à recolha dos dados, ela “será feita num boletim semelhante ao que foi utilizado em 2001, sendo as respostas indicadas através de um rasgão feito no espaço correspondente à resposta mais adequada à situação da pessoa que responde”.
Nesse boletim vão estar incluídas questões mais gerais relacionadas com “o escalão etário, o sexo, a origem geográfica e as habilitações literárias” das pessoas, e mais específicas, como por exemplo se a pessoa “comunga ou não naquela missa”.
O coordenador do estudo explica que poderão “ainda ser incluídas por indicação do prelado (que neste momento estuda ainda o assunto) outras questões relevantes”.
Cada um dos fiéis presentes nas eucaristias “deve responder por si, sem prejuízo de ser ajudado na ocasião por alguém mais próximo ou por elementos que os párocos louvavelmente entendam dever designar e preparar para essa função”.
A Diocese de Setúbal exorta os párocos de cada localidade a desenvolverem esforços para que durante esses dois dias “não existam atividades e saídas que impeçam a participação na missa na própria comunidade, para que os resultados não saiam falseados”.
Segundo indicações de D. Gilberto dos Reis, a recolha dos dados deverá ser feita num “momento junto à homilia, devendo existir o cuidado por parte de cada pároco de esclarecer e explicar, eventualmente até exemplificando, o processo de preenchimento dos elementos por parte de cada pessoa presente”.
JCP