Banda tem 15 anos e dois CD editados
Lisboa, 08 jul 2013 (Ecclesia) – Os ‘Terceira Margem’, uma banda constituída por sete amigos, vai participar na nova edição do Festival Jota e pretende superar as expectativas de quem os ouve com as suas músicas inspiradas no Evangelho.
O grupo em Setúbal, há quase 15 anos (outubro de 1998), e atualmente são a banda mais antiga, no ativo, de música de inspiração cristã em Portugal.
“O objetivo é servir a Deus através da música e tentar tocar o maior número de pessoas através da voz de Jesus, que ecoa nos nossos corações, pela música que tocamos”, revela à ECCLESIA João Alves, o guitarrista, que também faz voz/coro.
Para se darem a conhecer, chegar a mais público e a mais locais, a gravação de um Cd “torna-se essencial”.
Em 2006, com oito anos de existência gravaram o álbum ‘Mãos Vazias’, o momento mais importante da «Terceira Margem» e que traduzia o início da banda.
“Da mesma forma que as pessoas chegaram à banda com pouca rotina de música católica, com as mãos vazias, a banda inspirou-se para o nome do primeiro Cd”, explica o guitarrista.
Passados dois anos, a 7 de dezembro, celebraram o décimo aniversário com a gravação do segundo CD, ‘Meu Tudo’.
Segundo Carlos Marques, a letra das músicas é caracterizada pela forma “explícita” de como o evangelho é apresentado.
”Nós sentimos que a música católica tem muita força e é muito importante que seja divulgada e ouvida”, acrescenta o baterista que considera que mais importante do que o estilo musical é o exemplo e a forma de estar.
Para os ‘Terceira Margem’, o Festival Jota, que este ano vai decorrer entre os dias 19 e 21 deste mês na localidade de Paul, na Covilhã, tem sido marcado pela “diversidade” e por dar a conhecer a música de inspiração cristã que se faz em Portugal.
“O nosso objetivo enquanto católicos, é que cada vez haja mais instrumentos de Deus e o sinal de que cada vez existem mais bandas é um sinal que realmente a música católica portuguesa está a edificar a sua posição em Portugal e na música cristã”, assinala o guitarrista.
O regresso da banda ao palco do Jota, que pauta pela apresentação de bandas originárias de vários “cantos do mundo”, é encarado com “expectativa” pois o resultado é sempre surpreendente, “de forma positiva”.
“Temos a certeza que vamos sair de lá mais certos que esta é a nossa missão e é para isso que nós nascemos e existimos”, diz o guitarrista.
A banda sadina atua na segunda noite e estão a trabalhar para “para igualar ou superar as expectativas” dos festivaleiros que vão marcar presença em Paul, Covilhã.
Os grupos participantes no Festival Jota vão estar em destaque, ao longo desta semana, no programa ECCLESIA na Antena 1 da Rádio Pública (22h45).
LS/CB