Crise: Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade faz 32 anos sem «motivos de festa»

Dirigentes da CNIS vão reunir-se com secretário de Estado da Segurança Social

Lisboa, 14 jan 2013 (Ecclesia) – A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) não encontra “motivos de festa” para assinalar o seu 32.º aniversário, esta terça-feira, porque “os tempos são de muitas dificuldades a todos os níveis”, considera o presidente da instituição.

“Num tempo em que a crise se entranha em todas as áreas da sociedade portuguesa, [o aniversário] é um momento importante para a Confederação que congrega a maioria das IPSS [instituições particulares de solidariedade social] portuguesas, responsáveis por minimizarem os efeitos devastadores das políticas de austeridade”, sublinha um comunicado da plataforma enviado hoje à Agência ECCLESIA.

O padre Lino Maia salienta que é preciso “enaltecer” o trabalho das IPSS, que constitui “um exemplo da esperança e perseverança que não se vê noutros setores da vida pública portuguesa”.

“As IPSS, os dirigentes, os trabalhadores, os colaboradores, os voluntários, são gente do melhor que a sociedade tem. A CNIS, que abraça no seu seio perto de três mil dessas instituições, orgulha-se do seu passado e acredita no futuro”, acentua.

A plataforma organiza este sábado, no auditório do Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, um encontro de IPSS onde vai ser feita “a apresentação do Protocolo de Cooperação de 2013-2014 e também uma reflexão sobre acompanhamento e fiscalização” das instituições de solidariedade, adianta o comunicado.

A iniciativa decorre das 10h00 às 12h45 com a presença do secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Marco António Costa, que das 14h30 às 16h30 se reúne no mesmo local com dirigentes das Uniões distritais e regionais das IPSS, federações e delegações da CNIS.

RJM

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Agência ECCLESIA

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