Media: Igreja tem de acompanhar evolução das novas tecnologias

Novo presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais pede utilização de linguagens renovadas

Fátima, Santarém, 10 nov 2011 (Ecclesia) – O novo presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais considerou que a Igreja não pode “virar as costas à evolução das novas tecnologias”.

Em declarações aos jornalistas, no final da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal que terminou hoje, em Fátima, D. Pio Alves realçou que a presença da Igreja na comunicação social é “absolutamente insubstituível”, não apenas na comunicação convencional mas também nas “novas plataformas que ninguém sabe para onde caminham”, afirmando ser fundamental “acompanhar esta evolução”.

O bispo auxiliar do Porto é desde terça-feira o novo presidente da referida comissão episcopal e sublinha que a Igreja deve utilizar as “novas linguagens para estar presente na sociedade” e que todas as plataformas de comunicação devem “estar ao serviço da evangelização”.

A presença eclesial nas variadas plataformas de comunicação deverá ser “progressivamente potenciada, ainda que sempre olhando a orçamentos e contas”, frisou o presidente.

O prelado não se considera um grande consumidor das novas tecnologias – “apenas daquilo que seja útil e necessário” – mas tem “a preocupação de acompanhar, não só a imprensa regional, mas também os grandes órgãos de referência”, disse

Numa comissão episcopal com três áreas distintas, mas interligadas, D. Pio Alves realça também que tem “alguma experiência” no mundo da cultura, visto que pertence ao mundo universitário.

Em relação à área do património, “para além do gosto pessoal”, o bispo auxiliar do Porto refere que acumulou experiência com a “reconstrução do Museu do Tesouro da Sé de Braga”.

No setor da comunicação social, além de “alguma proximidade com alguns meios de comunicação social, D. Pio Alves desempenhou o lugar de “vigário episcopal para a comunicação social”, em Braga, e contribuiu “para que a Rádio Renascença se implantasse na diocese”.

OC/LFS

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Agência ECCLESIA

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