Corpo Nacional de Escutas confiou preparação dos jovens às respetivas paróquias e dioceses, fomentando «a abertura a outros movimentos»
Lisboa, 09 ago 2011 (Ecclesia) – O padre Rui Silva, assistente nacional dos escuteiros portugueses, espera que a participação do movimento nas Jornadas Mundiais da Juventude se destaque pela “construção de pontes e de comunhão com outros jovens”.
“Aquilo que eu mais desejo é que seja uma importante experiência de fé e de festa, que estimule estes jovens a aproximarem-se mais da Igreja, a iniciarem ou retomarem o seu caminho de fé”, sublinha o sacerdote, em entrevista concedida hoje à Agência ECCLESIA.
Para a edição deste ano do certame, que se realiza em Madrid entre 16 e 21 de agosto, o Corpo Nacional de Escutas não vai contar com um contingente definido.
Segundo o padre lisboeta, “tomou-se a opção clara de encaminhar a participação dos escuteiros para instâncias de pastoral juvenil, como grupos de jovens quer a nível paroquial quer da diocese”.
Uma solução que vai ao encontro de um dos principais objetivos do movimento católico, que é “valorizar o relacionamento com outros grupos e dinâmicas”.
O assistente nacional do CNE dá o exemplo de uma patrulha de escuteiros que “está a realizar uma atividade na diocese de Lisboa, juntamente com um grupo de jovens locais”, o que “é excelente para promover o intercâmbio”.
Esta abertura do carisma escutista ao próximo, dentro do território nacional, não é mais do que uma preparação para o que se segue, já na capital espanhola.
“Está prevista a realização de um acampamento próximo de Madrid, que é montado por escuteiros mas que poderá acolher também jovens de fora do movimento”, revela o padre Rui Silva.
Por outro lado, o programa das JMJ vai incluir ainda um “dia internacional do escuteiro”, onde os jovens poderão dar a conhecer aos outros as principais características da “cultura escutista” e “afirmar a sua identidade católica”.
JCP