Júri internacional selecciona obras que concorrem à Secção Oficial, Primeiras Obras e Curta-metragem
Setúbal, 07 jun 2011 (Ecclesia) – A Igreja volta a estar presente no Festroia, festival internacional de cinema que decorre entre 3 e 12 de junho em Setúbal, através do júri Signis – Associação Católica Mundial para as Comunicações.
A participação na 27.ª edição do certame com um prémio principal e uma eventual menção honrosa vai distinguir os filmes de maior qualidade técnica que melhor elevem os valores espirituais e humanos.
O júri, constituído pelos portugueses Filipe Avillez (Rádio Renascença) e Margarida Ataíde (Agência Ecclesia e Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura), vai selecionar filmes exibidos no âmbito da Secção Oficial (prémio principal Signis), Primeiras Obras e Curta-metragem (menção honrosa).
A equipa de jurados é também composta por Dulce Évora (jornalista da Rádio Vaticano nascida em Cabo Verde), Alan Foale (professor universitário inglês) e pelo francês Arnaud Boutigny (jornalista e membro do Festival de Cinema de Amiens, em França).
O Festroia, que desde a sua primeira edição conta com um júri paralelo da Igreja Católica, contempla as cinematografias de países europeus de “pequena produção”, significando um total de até cerca de 30 filmes por ano.
O festival destaca este ano o cinema turco, que conhece novo impulso após o apogeu da década de 60 e o declínio nos anos 80 e 90, além de homenagear a atriz e realizadora portuguesa Maria de Medeiros e o realizador holandês Jos Stelling, que vão receber o Golfinho de Ouro, prémio de carreira, em cerimónia a realizar a 11 de junho, no Auditório da Anunciada.
“Fazer um festival de cinema durante dez dias, com 180 filmes, trazendo cá convidados de todo o mundo, em tempo de crise, é um privilégio para uma cidade que conta com muito poucos apoios culturais do Estado”, referiu à Agência Lusa a diretora do Festroia, Fernanda Silva, viúva do fundador do festival, Mário Ventura.
MA/RM