Funchal: «Igreja não se pode alhear das questões sociais» diz D. António Carrilho

«Dia do Clero» na diocese madeirense ficou marcado pela reflexão sobre o momento de dificuldade que Portugal atravessa

Lisboa, 20 mai 2011 (Ecclesia) – O bispo do Funchal aproveitou a comemoração do “Dia do Clero”, esta quinta-feira na Camacha, para pedir aos fiéis um “maior compromisso” para ultrapassar a crise económica e social que está a afetar o país.

“Embora a Igreja não tenha que responder só às questões sociais, porque tem uma espiritualidade e uma mensagem para anunciar, não se pode alhear do que se passa à sua volta, pelo contrário, a exigência evangélica compromete-nos com todos” sublinhou D. António Carrilho, em declarações publicadas pelo “Jornal da Madeira”.

Numa ocasião em que também assinalava o seu quarto ano de entrada na diocese, o prelado defendeu que o papel do sacerdote, nos dias de hoje, deve reger-se não só pela “espiritualidade, identidade e missão”, mas também por uma leitura correta das “questões sociais”.

“Graças a Deus não esperamos pelos acontecimentos, porque procuramos ser presença permanente junto das pessoas mais carenciadas; mas, agora, a hora exige mais e vamos tentar responder», explicou o bispo do Funchal.

O “Dia do Clero” contou com a presença dos representantes eclesiais da região, e ainda de elementos vindos de outros pontos do país, entre os quais D. Montes Moreira, bispo de Bragança-Miranda, e o padre Américo Aguiar, vigário-geral da diocese do Porto.

Jornal da Madeira/JCP

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Agência ECCLESIA

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