Funchal, 03 Fev (Ecclesia) – D. António Carrilho pediu ontem aos religiosos da diocese do Funchal que proclamem “com a própria vida e ousadia profética, até no meio de inevitáveis incompreensões e rejeições, o amor de Deus e a sabedoria do Evangelho”.
Na celebração que assinalou o Dia do Consagrado, na Catedral madeirense, o bispo do Funchal lembrou que “nesta sociedade concreta que vos coloca sempre novos desafios, sois chamados e enviados para a seara imensa de todo o nosso povo e interpelados a reconhecer o rosto de Cristo sofredor no grito dos pobres e marginalizados”.
Perante centenas de consagrados de diversas Ordens, Congregações religiosas e Institutos Seculares, disse ainda que na “complexidade deste mundo secularizado, os consagrados seduzidos e apaixonados por Cristo” devem procurar “cultivar com o seu estilo de vida evangélica uma cultura de solidariedade e de esperança, e ser testemunhas credíveis das bem-aventuranças”.
“Procurai descobrir e assumir novas formas de solidariedade e compromisso, na erradicação da pobreza e exclusão, ocupando de preferência os espaços de fronteira e periferia”, exortou o bispo do Funchal.
Na sua homilia, D. António Carrilho realçou o trabalho apostólico dos consagrados, quer através da “contemplação, ensino, cuidado dos pobres e marginalizados, serviço dos idosos e doentes, o apoio às crianças e jovens em situações especiais”.
A finalizar, deixou ainda um outro apelo para que vivam “com alegria, em comunhão eclesial, o vosso testemunho de consagração” junto dos jovens; e sejam também “o contágio, o exemplo e a influência mútua” com “meios eficazes na pastoral juvenil e vocacional”.
JM/OC