Bispo de Viana do Castelo grato por ter trabalhado com D. Tomaz Silva Nunes

«Era um bispo muito afável, muito comunicativo, aberto, com quem se estava à vontade, e muito amigo. Muito amigo, mesmo», afirmou D. Anacleto Oliveira

“Uma pessoa extremamente simples, que procurava permanentemente o contacto, muito afável e comunicativo”: é este o retrato de D. Tomaz Silva Nunes nas palavras do bispo de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira.

O prelado, que partilhou com D. Tomaz Nunes o cargo de bispo auxiliar de Lisboa, admitiu à Agência ECCLESIA estar “debaixo de choque” com a notícia da sua morte, ocorrida na madrugada desta Quarta-feira.

“Sinto principalmente dor mas também gratidão por ter tido o D. Tomaz comigo nestes cinco anos em que trabalhámos em conjunto, quer no Patriarcado de Lisboa quer na Comissão Episcopal da Educação Cristã”, afirmou.

D. Anacleto Oliveira recordou o momento em que se cruzou pela primeira vez com D. Tomaz Nunes: “Conhecemo-nos quando orientei um retiro para os bispos e ele estava a iniciar as suas actividades como secretário da Conferência Episcopal Portuguesa”, em 1999.

“Depois passámos alguns anos sem nos vermos e quando fui para o Patriarcado de Lisboa [2005] ele recebeu-me quase como um amigo de velha data”, lembrou o bispo de Viana do Castelo.

“Era um bispo aberto, com quem se estava à vontade, e muito amigo. Muito amigo, mesmo”, realçou D. Anacleto Oliveira.

O bispo de Viana e vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã revelou que houve sempre uma relação de “muito à vontade” entre ambos, sublinhando que era D. Tomaz Nunes era uma pessoa “com quem dava gosto estar”.

“Sentia-se bem no meio dos padres, sobretudo daqueles que acompanhava mais de perto”, descreveu D. Anacleto Oliveira, que destacou igualmente a boa disposição de D. Tomaz Nunes: “Com ele estávamos sempre alegres”.

D. Tomaz Pedro Barbosa da Silva Nunes foi encontrado sem vida no seu quarto, segundo revelou o Patriarcado de Lisboa.

O seu corpo chega hoje, pelas 17h00, à Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, onde foi baptizado e ordenado Bispo.

Às 22h00, o Cardeal Patriarca, D. José Policarpo, dirige o Ofício de Defuntos, na mesma igreja.

A missa exequial, marcada para esta Quinta-feira, 2 de Setembro, às 11 horas, vai também ser presidida pelo Cardeal Patriarca. 

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Agência ECCLESIA

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