Formação dos adolescentes é prioridade na catequese

Departamento Nacional da Catequese perspectiva próximo ano pastoral

O Departamento Nacional da Catequese elegeu para o próximo ano pastoral o trabalho com os adolescentes.

A necessidade de uma “reflexão permanente” e a certeza de que “as soluções perdem a validade num curto prazo”, pede aos catequistas uma responsabilidade contínua, indica à Agência ECCLESIA Cristina Sá Carvalho, psicóloga e responsável pelo departamento de formação e edição do Secretariado Nacional de Educação Cristã.

O repto lançado por Bento XVI na sua recente visita a Portugal, para um maior investimento na formação dos leigos, que passa necessariamente, pela formação de crianças e jovens é “sentido continuamente”.

Este sentimento foi partilhado na reunião dos responsáveis diocesanos de catequese, que esta Sexta feira, dia 18, aconteceu em Fátima.

“A catequese tem um papel insubstituível na formação e na construção da Igreja”, afirma Cristina Sá Carvalho. Um trabalho de aposta no “futuro da sociedade e da Igreja”, adianta.

Na reflexão sobre a dificuldade de trabalhar com as famílias a psicóloga afirma que não poucas vezes são as crianças que levam os pais de volta à prática sacramental, sendo este um sinal de “grande responsabilidade”.

O Departamento da Catequese está actualmente a trabalhar na elaboração dos catecismos do 5º e 6º anos, após a aprovação por parte da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa do Catecismo do 4º ano de Catequese, a nível nacional. Estes manuais vão ser editados em Setembro.

O próximo ano pastoral vai também ser marcado pela celebração dos 50 anos do encontro nacional da catequese que junta os directores e as respectivas equipas da catequese em cada diocese.

“Vamos honrar o passado e os que nos precederam, mas lançar pontes para o futuro”, adianta Cristina Sá Carvalho, centrando-se nas prioridades que necessariamente, diz, “vão passar pela formação dos catequistas”.

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