Imagem Peregrina visitou cadeia do Funchal

“Um momento importante” e uma “grande manifestação de fé” aconteceram ontem com a visita da Imagem Peregrina ao Estabelecimento Prisional do Funchal (EPF), salientou D. António Carrilho que presidiu a uma concelebração eucarística no local.

No decorrer da visita da Imagem Peregrina à paróquia das Eiras, o Estabelecimento Prisional do Funchal (EPF) recebeu a Virgem de Fátima. A cerimónia de despedida, ontem de manhã, ficou marcada com uma concelebração eucarística presidida por D. António Carrilho que pela primeira vez também esteve no EPF.

Na mensagem dirigida a uma significativa presença de pessoas, entre reclusos, guardas, directores e profissionais em geral, o Bispo do Funchal disse que “esta visita é um cruzar de olhares que vai ao coração e à consciência”. E dá sentido a “muitos momentos da vida, em todas as circunstâncias”.

Perante a Imagem Peregrina, “procura-se pensar nos caminhos que se percorrem, no bem e no mal, naquilo que tantas vezes acontece através de várias situações” e para as quais “é preciso encontrar caminhos novos” como aponta a mensagem de Fátima, para uma “conversão, uma vida nova, voltada para o Evangelho”, explicou.

O Bispo do Funchal destacou a importância da “espiritualidade” e a vivência de “Maria, Mãe”, como necessárias à sociedade actual e em qualquer lugar. “Não há dúvida que uma sociedade marcada pelos valores do Evangelho será sempre uma sociedade diferente”, afirmou.

“Não é aqui, é em qualquer circunstância porque, muitas vezes, parece que a espiritualidade não interessa, interessa a actividade; mas a raiz do bem está no coração aberto, disponível, capaz de amar, estar atento, servir e de ajudar”.

“Maria é a Mãe que nos acompanha pelos caminhos da vida, mesmo os mais marcados pela dor e sofrimento. É importante que cada um confie nela e conte sempre com a sua presença”, acrescentou.

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Agência ECCLESIA

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