Espiritanos: III Jornadas de Espiritualidade Missionária

Terminaram ontem à tarde, em Fátima, as III Jornadas de Espiritualidade Missionária no jubileu dos 300 anos da morte do Fundador dos espiritanos, P. Cláudio Poullart des Places.

A Família Espiritana respondeu bem à chamada e participou em força. Todos os dinamismos da Família marcaram presença: Espiritanos, Espiritanas, Filhas d’África, Associados, LIAM, MOMIP, ASES, JSF, Fraternidades, Voluntariado, Zeladores, Familiares e Amigos.

Tudo começou com as palavras de abertura do P. J. Manuel Sabença, Superior Provincial que apresentou o itinerário vocacional do P. Cláudio Poullart des Places, cujos 300 anos da morte juntou a Família Espiritana no Centro Paulo VI, em Fátima, de 19 a 21 de Fevereiro. Falou da sua opção pelos pobres e do sentido missionário da sua nova Família: a nossa.

O P. José Costa veio de Paris para apresentar os desafios que o sacerdócio lançava à Igreja no tempo do Fundador. Com muito humor e sentido da História, o sub-mestre de Noviços dos Espiritanos da Europa, apresentou o P. Cláudio como um jovem formador e reformador, a partir de uma profunda experiência de Deus e conhecimento da sociedade e da Igreja a que pertencia.

O P, Jorge Guarda, Vigário-Geral da Diocese de Leiria-Fátima, apresentou o sacerdócio como dom imenso para a Igreja e para a humanidade, convidando os presentes a ultrapassar a ideia do sacerdote como um funcionário religioso, um prestador de serviços sagrados. O Padre faz uma entrega total da sua vida a Cristo e dedica-se radicalmente ao serviço da comunidade, sendo a ‘transparência de Cristo’ para os outros.

O P. J. Manuel Sabença apresentou o número especial da revista ‘Missão Espiritana’ sobre Cláudio Poullart des Places e o P. Aristides Neiva apresentou a obra póstuma do P. Adélio Torres Neiva sobre o Espírito Santo (‘Ventos do Espírito’), num momento que serviu para prestar uma profunda homenagem ao autor, recentemente falecido.

A Família Espiritana viu-se retratada num painel em que o P. António Farias abordou a sua responsabilidade de coordenador da Animação Missionária, o P. Magalhães falou da sua missão como Pároco, o P. José Castro, partilhou a sua experiência de Capelão Hospitalar, a Dª Amélia Salgado pus a descoberta a sua alma de Liamista. O painel foi moderado pela Marta Vilas Boas, ex-Presidente dos JSF.

O P. Pedro Fernandes veio de Roma para falar da docilidade ao Espírito Santo na vida de Cláudio Poullart des Places. Apresentou os Espiritanos como discípulos e apóstolos, na medida em quer escutam Deus e o anunciam pelas palavras e pela vida. Falou da urgência do amar, pois ‘quem não ama não acredita no amor dos outros nem no amor de Deus’. Fez um apelo à abertura aos dons do Espírito e à Palavra de Deus: lá vamos buscar respostas para as nossas perguntas e não fundamentos para as nossas certezas’.

Os momentos celebrativos marcaram estas III Jornadas de Espiritualidade Missionária. Os momentos mais fortes foram a Vigília de sexta e sábado, as orações da manhã de sábado e domingo, o Terço na capelinha das Aparições e as Eucaristias de Sábado e Domingo. A Vigília de Sábado contou com o testemunho missionário do P. António Moreira Loureiro, há quase 50 anos em Angola. A Eucaristia de encerramento teve alguns momentos especiais: a celebração dos 40 anos de Matrimónio de um casal da Fraternidade de Viana do Castelo e a distribuição, pelos líderes dos Movimentos Laicais, de uma garrafa com uma medalha e uma mensagem extraída dos textos do P. Poullart des Places, no momento do envio. Rezamos pelo Haiti e pela Madeira.

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