Secretariado do Porto de Pastoral Social promoveu contacto entre instituições para «dar esperança e entusiasmo» O trabalho das instituições sociais precisa ser divulgado. Em causa está um beneficio variado. "Trabalha-se em rede, as pessoas sabem onde encontrar respostas, poupam-se esforços variados para um só caso e gera-se entusiasmo e espírito de entre-ajuda entre as instituições", explica à Agência ECCLESIA Fernando Santos, responsável pelo Secretariado da Pastoral Social da diocese do Porto, que esta Terça-feira organizou a Festa da Solidariedade.
Particularmente numa época em que os problemas sociais se agravam é preciso fazer sentir "à sociedade e às instituições no terreno que é possível uma resposta social concertada e que esta resposta já existe", sintoma da ampla participação na festa e das muitas iniciativas que foram dadas a conhecer.
Fernando Santos explica que são muitas as instituições e movimentos com respostas concretas. Quando confrontados com as solicitações, as respostas são afirmativas, muitas vezes com poucos recursos e sem meios técnicos. A área social na diocese do Porto envolver cerca de seis mil pessoas, "entre voluntários e técnicos".
A Festa da Solidariedade quis mostrar boas práticas para desafiar novas resposta, mostrando que é possível uma gestão equilibrada. O trabalho do SDPS pretende preciosamente articular as várias iniciativas existentes.
Para que este objectivo se concretize, a diocese investe no auto conhecimento. Na Festa da Solidariedade forma divulgadas as primeiras informações sobre um inquérito que está a ser realizado para conhecer as instituições e as valências das mesmas. O resultado dos inquéritos vão ficar disponíveis, com vista ao funcionamento de "um Observatório em permanência". Um trabalho feito em parceria com a Universidade Católica Portuguesa, responsável pela actualização da informação.
As instituições sociais da diocese do Porto vêem-se confrontadas com o aumento de pedidos de ajuda e com recursos escassos. Fernando Santos destaca, a partir da experiência da Cáritas e da Obra Diocesana de Promoção Social, os problemas do desemprego e endividamento bancário.
As respostas, essas são diferentes. "A cidade e as zonas suburbanas ou rurais são diferentes. Cada comunidade vai respondendo em função dos problemas com que é confrontada".