Novos manuais tornam EMRC mais apelativa

E o acolhimento tem sido bom A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) tem novos programas e manuais. No actual ano lectivo foram implementados os primeiros anos de cada um dos ciclos. "Temos a funcionar o primeiro ano, o quinto, o sétimo e todo o secundário" – revelou à Agência ECCLESIA Jorge Paulo, responsável pelo sector de EMRC do Secretariado Nacional de Educação Cristã (SNEC).

Como a lógica do ensino secundário é diferente dos outros ciclos, a equipa responsável pelos novos manuais decidiu introduzir "três unidades lectivas para todos os três anos do ensino secundário". O programa está "em pleno vigor" nesta etapa educacional.

Para o próximo ano lectivo, a equipa responsável pelos novos manuais está a ultimar os livros do segundo ano, do sexto e do oitavo ano de escolaridade, "mais três unidades do ensino secundário" e "os manuais do professor e os CDROM que estão associados". As novas tecnologias são uma novidade nestes recursos de trabalho. "Tentámos estar a par das novas tecnologias, meios informáticos e de multimédia" – frisou Jorge Paulo.

Ao comparar os novos manuais com os anteriores, o responsável deste sector aponta as diferenças: "distinguem-se em quase tudo porque o programa é diferente". A qualidade gráfica, a quantidade e qualidade de informação são evidentes. No encontro com os directores dos secretariados diocesanos do ensino religioso, Jorge Paulo frisou que estes lhe transmitiram que o "acolhimento dos novos manuais tinha sido muito bom".

Com abundância de fotografias, os novos manuais apelam para a estética. "Fotografias de natureza pedagógica – obras de arte – para que os alunos compreendam, interpretem e leiam essas obras". "O novo programa apela muito à estética" – salienta Jorge Paulo.

A disciplina de EMRC está em ligação com as outras disciplinas do sistema educativo. "Quando elaborámos os programas tivemos em conta os das outras disciplinas" – realça. Sendo os novos manuais mais apelativos, Jorge Paulo reconhece que estes são um "bom contributo para que os alunos aprendam mais e melhor".

Em relação ao 1º ciclo, o responsável deste sector do SNEC anunciou que "continuamos a produzir materiais para os vários anos". Apesar dos problemas existentes – "má gestão da disciplina de EMRC no curriculum dos alunos" – Jorge Paulo afirma que estes problemas tiveram início em 2001, quando a disciplina "foi atirada para o final das actividades curriculares". Com a introdução das actividades de enriquecimento curricular, o problema "agudizou-se" porque "as 25 horas ocupam o bloco fundamental". E finaliza: "é fundamental esclarecer que a disciplina é curricular – deve ficar em continuidade com as actividades curriculares -, mas também definir quem são os professores habilitados para dar esta disciplina".

 

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