«Que a memória do Soldado Baldé permaneça viva entre nós, e que ele encontre paz na eternidade», salienta Ordinariato Castrense
Lisboa, 23 dez 2024 (Ecclesia) – A Diocese das Forças Armadas e de Segurança, o Ordinariato Castrense, “com profundo pesar” associa-se no luto pelo soldado Aloísio Baldé, “de forma prematura e inesperada”, que morreu durante a madrugada deste domingo, num hospital em Lisboa.
“Neste momento de dor e consternação, expressamos as nossas mais sinceras condolências à família, amigos e camaradas do Soldado Baldé. A perda de um militar é sempre sentida com grande intensidade, não apenas pela sua família, mas por toda a comunidade militar que se une em solidariedade”, lê-se na nota de pesar do Ordinariato Castrense, publicado na sua página na internet.
A Diocese das Forças Armadas e de Segurança de Portugal associa-se ao Exército Português “com profundo pesar” e ressalta que, “mesmo diante da dor que invade”, encontram esperança na vida eterna, salientando que a fé e a esperança são “luzes que guiam nos momentos mais difíceis”, e é nesse espírito que recordarão o soldado Aloísio Baldé.
O Exército Português informou, em comunicado, que o seu militar, o soldado Aloísio Baldé, ficou ferido após um incidente com uma arma de fogo, no sábado, dia 21 de dezembro, na Academia Militar, em Lisboa, e morreu durante a madrugada de domingo, no Hospital de São José, para onde foi levado após de ter sido estabilizado pelo INEM.
O Exército manifestou “dor e enorme consternação” pela morte do militar Aloísio Baldé, que prestava serviço na Academia Militar, segundo este ramo das Forças Armadas Portuguesas o soldado que “partiu de forma prematura e inesperada” teria menos de 25 anos.
“Foi aberto um processo de averiguações, tendo em vista o apuramento das causas do sucedido”, e foi notificada a Polícia Judiciária Militar, informou o Exército Português, que adiantou que a família de Aloísio Baldé e os restantes militares de serviço receberam apoio psicológico.
Neste momento de luto, a Diocese das Forças Armadas e de Segurança, na nota de pesar, reforça também a “importância do apoio psicológico e do apoio do Serviço de Assistência Religiosa” à família do soldado Aloísio Baldé e restantes militares de serviço, “como forma de enfrentar esta tragédia”.
CB/OC