«Celebrar o Natal de Jesus sem Jesus é esquecer o essencial», afirma D. Antonino Dias
Portalegre, 17 dez 2024 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco afirma que “celebrar o Natal de Jesus sem Jesus é esquecer o essencial”, numa mensagem publicada online onde alerta para “lutas pelos interesses pessoais, as guerras de poder” a fome e a injustiça.
“O mundo ainda não entendeu, não quer entender! No entanto, com ternura e simplicidade, tal como o contemplamos no presépio, Jesus não desiste de nós, continua a propor-se a todos como o caminho a verdade e a vida”, escreve D. Antonino Dias, num artigo divulgado esta terça-feira.
O bispo de Portalegre-Castelo Branco explica que se prova “à saciedade quão longe se está de entender a pessoa e a mensagem de Jesus” quando têm prioridade e prevalecem “toda a negação dos direitos humanos”, “a luta pelos interesses pessoais, as guerras de poder, os discursos de ódio”, a violência, a fome, a injustiça, a perseguição.
D. Antonino Dias destaca que o Papa Francisco insiste na urgência de se recuperar o que é “importante e necessário: o coração”, sobre “esta sociedade líquida”, cada vez mais narcisista e autorreferencial, anti coração, preferindo, sobretudo, conceitos como “razão, liberdade e vontade”.
“Que neste Natal, cada pessoa, cada família, cada instituição e cada comunidade, sinta a beleza e o verdadeiro sentido do Natal de Jesus, se deixe envolver pelo seu amor e aceite o desafio do Papa Francisco para que se recupere e cure o coração, pois, se não tivermos amor, nada somos.”
Em ‘Celebrar o Natal de Jesus sem Jesus é esquecer o essencial’, D. Antonino Dias convida a, “como peregrinos da esperança”, festejar com Jesus a celebração do seu Natal, artigo publicado hoje, dia 17 de dezembro, na sua página na rede social Facebook
“Escancarando-lhe as portas do coração, cada pessoa e cada família experimentará a alegria do encontro com Ele e consigo mesma”, acrescenta, desejando um “Feliz Natal para todos, feliz ano 2025, Ano Jubilar”.
Segundo D. Antonino Dias, é no ‘diálogo orante, de coração a coração, com Cristo vivo e presente’ que “tudo na vida adquire mais sentido”, na vida pessoal e familiar, mas também no relacionamento de uns com os outros, “dando as mãos na construção da civilização do amor, da paz e da justiça”.
CB
