Publicações: Livro «Jornada Belíssima» faz memória de um acontecimento extraordinário para a Igreja em Portugal e no mundo – presidente da Irmandade dos Clérigos

Obra foi apresentada na Torre dos Clérigos, no dia em se celebraram 10 anos da requalificação do monumento

Porto, 13 dez 2024 Porto, 13 dez 2024 (Ecclesia) – O presidente da Irmandade dos Clérigos afirmou que a obra “Jornada Belíssima”, apresentada esta quinta-feira na Torre dos Clérigos, no Porto, “faz memória de um acontecimento extraordinário para a Igreja em Portugal e para a Igreja no mundo”.

“É uma forma de irmos revisitando e podemos projetar o futuro de uma Jornada Mundial de Juventude (JMJ), que não pode ser apenas um acontecimento, mas tem que ser um movimento capaz de ir chegando e também fazendo convergir os jovens neste grande objetivo, como o D. Américo dizia, nesta grande bandeira” que é a “fé em Jesus Cristo”, afirmou o padre Manuel Fernando em entrevista à Agência ECCLESIA.

A obra, editada pela Paulus Editora, apresenta uma entrevista do diretor da Agência ECCLESIA, Paulo Rocha, ao cardeal Américo Aguiar, em que são revelados os bastidores da organização da JMJ, a preparação de cada um dos momentos, bem como o envolvimento das dioceses de Portugal no do encontro de jovens com o Papa e na Peregrinação dos Símbolos da JMJ, que o antecedeu.

D. Américo Aguiar recordou na sessão de apresentação do livro “Memórias de uma Jornada Belíssima” a jornada só resultou “porque todos, todos, todos se uniram, mesmo os que estavam contra, porque ajudaram a fazer melhor”, referindo agora que os frutos do encontro que decorreu em Portugal têm de ser descobertos junto dos jovens que participaram.

“Quais são os frutos, as mudanças? Nós não sabemos. Porque os jovens que participaram estão espalhados pelo mundo inteiro… Nós não sabemos o que o Espírito Santo de Deus está a fazer no coração dessas pessoas, no mundo inteiro. Eu acredito que, no mundo inteiro, há jovens e adultos que participaram da jornada que estão a fazer a render a jornada, nas suas oportunidades, nas suas vidas, e nas relações mais diversas em que as pessoas que se encontram”, afirmou.

O coordenador-geral da JMJ Lisboa 2023 disse que quando os portugueses têm “um objeto comum” que aceitam como bandeira, são “o melhor que há”, desafiando à identificação, na Igreja e na sociedade civil, de “objetivos comuns”, para que “as pessoas se sintam envolvidas, integradas”.

Lisboa acolheu a edição internacional da Jornada Mundial da Juventude entre 1 e 6 de agosto de 2023, com mais de 1,5 milhões de participantes nas celebrações conclusivas, presididas pelo Papa Francisco no Parque Tejo.

A apresentação da publicação decorreu no dia em que a Torre dos Clérigos celebrou 10 anos de restauro e reabertura ao público, e em que se assinalaram os 245 anos da sagração dos altares, que o presidente da Irmandade dos Clérigos caracteriza como “um dos momentos mais altos de uma igreja”.

“Há aqui uma convergência e uma coincidência de datas, de encontros, que nos torna também felizes, porque somos um espaço que pode experimentar esta abrangência, este momento único”, referiu.

As obras de requalificação da Igreja e Torre dos Clérigos, lançadas em dezembro de 2013, incluíram a renovação do espaço envolvente, onde os visitantes podem encontrar um núcleo museológico dedicado ao monumento.

O dia 12 de dezembro de 2014 ficou marcado pela reabertura da Torre e da Igreja, após intervenção.

PR/LJ/OC

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Agência ECCLESIA

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