D. António Carrilho, Bispo do Funchal, assegura que “a pobreza é uma preocupação da Igreja, desde sempre, mas ganha dimensões e contornos novos, conforme a crise em cada tempo e momento”. Entrevistado pelo “Jornal da Madeira” aa propósito do Dia Mundial para a erradicação da pobreza, que se celebra hoje, 17 de Outubro, o prelado assegura que para tratar a pobreza há que fazer primeiro um “diagnóstico” do problema. O Bispo do Funchal espera “reunir com o Secretariado diocesano da Pastoral Social e com as diversas instituições da diocese que olham para esta problemática social, precisamente para diagnosticarmos, tomarmos consciência de uma realidade e, ao mesmo tempo, ver as nossas possibilidades, o que é que podemos fazer mais”, adiantou. Para D. António Carrilho, “é evidente que há muitas situações de pobreza, que exigem reformas estruturais, e que não dependem só de nós”. “O problema de erradicação da pobreza vai muito mais além e envolve todos os responsáveis da ordem social, política e a todos os níveis. O problema é de âmbito internacional, nacional, está perto de nós, e requer uma atenção local”, disse.