Migrações: Prémio Literário «Padre José Júlio Esteves Pinheiro» é entregue em Almeida

Sessão conta com apresentação do livro «Malhada Sorda – Religiosidade e Manifestações de Fé»

Foto: Diocese da Guarda

Guarda, 06 set 2024 (Ecclesia) – A Fundação Família Luzia Esteves Pinheiro entrega o Prémio Literário ‘Padre José Júlio Esteves Pinheiro’ e apresenta o livro ‘Malhada Sorda – Religiosidade e Manifestações de Fé’, esta sexta-feira, pelas 15h00, na igreja matriz de Malhada Sorda, em Almeida.

“Uma celebração especial que une o passado e o presente, a literatura e a espiritualidade; fazem parte do programa atividades que nos vão trazer memórias recentes, mas que simultaneamente nos ligam às raízes e à nossa identidade”, explica a Fundação Família Luzia Esteves Pinheiro, no convite enviado à Agência ECCLESIA, pela Diocese da Guarda.

O evento, esta sexta-feira, dia 6 de setembro, realiza-se em colaboração com o Município de Almeida, pelas 15h00, na igreja matriz de Malhada Sorda.

Do programa consta a cerimónia de entrega dos prémios da 1.ª edição do Prémio Literário ‘Padre José Júlio Esteves Pinheiro’, que teve como tema ‘A Emigração’, e destaca-se também a apresentação do livro ‘Malhada Sorda – Religiosidade e Manifestações de Fé’, uma publicação que convida a fazer “uma viagem sobre o vasto património religioso, material e imaterial, de Malhada Sorda”

O padre José Júlio Esteves Pinheiro faleceu aos 85 anos de idade, no dia 10 de julho de 2020; nasceu a 6 de agosto de 1935 e foi ordenado a 20 de agosto de 1958, por D. Domingos da Silva Gonçalves.

O sacerdote esteve ligado aos migrantes, na Polónia e em França onde foi assistente nacional dos emigrantes e diretor da Revista ‘Evangelho e Vida’; foi coadjutor da Paróquia da Conceição e do ‘Notícias da Covilhã’, em 1959 coadjutor e capelão do Hospital do Sabugal; a partir de 1991 foi professor da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

A Fundação Família Luzia Esteves Pinheiro recorda que a igreja paroquial de Malhada Sorda está “a passar por um profundo processo de restauro”, nos trabalhos realizados atrás do altar-mor descobriram “raríssimas pinturas murais de elevadíssima qualidade, que remontam ao século XV”.

A realização de obras no interior e exterior da igreja de Malhada Sorda têm como objetivo devolver a originalidade ao templo, recuperando o traço que teve na origem, na construção das diferentes fases; A inauguração após este restauro está previsto para o dia Corpo de Deus, em 2025.

Segundo a informação divulgada pela Diocese da Guarda, este evento vai terminar com “o lançamento do primeiro marco para a implementação de um roteiro turístico religioso”.

CB

 

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Agência ECCLESIA

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