O Estado não está a apoiar quem ajuda os mais necessitados, considera D. Carlos Azevedo, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social. O prelado alerta que as instituições ligadas à Igreja estão, nalguns pontos próximos dos grandes centros urbanos, próximas do colapso por causa da crescente procura de ajuda económica e social. “As instituições da Igreja que estão próximas das pessoas, sentem um crescente de gente a procurar ajuda e auxílio. Gente que teve uma vida razoável e que agora se vê a braços com necessidades básicas por resolver. Isso tem crescido nos últimos meses, fruto do endividamento, fruto do desemprego”, afirma. “Quando sabemos que 85% do apoio social é dado por instituições ligadas à Igreja, temos que reconhecer que era bom respeitar mais estas instituições e apoiá-las e não estar a criar instituições alternativas e paralelas, como tem feito alguma orientação política, ao contrário do princípio de subsidiariedade que é defendida pela doutrina social da Igreja e que é própria de uma governação moderna”, complementou D. Carlos Azevedo, em declarações à RR. Redacção/Renascença