Bispo do Porto convida à esperança

D. Manuel Clemente deixa desafios perante notícias que classificou como «graves e preocupantes» D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, deixou ontem um convite à “esperança” na sua primeira catequese quaresmal, sobre a Encíclica «Spe Salvi» de Bento XVI, mesmo perante notícias que classificou como “graves e preocupantes”. Partindo dos recentes dados relativos ao risco de pobreza nas crianças do nosso país ou do crescente desemprego, D. Manuel Clemente convidou os católicos a um compromisso concreto de mudança. “Diante e por dentro de toda a problemática humana, da família à sociedade onde se integra, o cristão só pode estar como Cristo, da Galileia a Jerusalém: próximo de fracos e doentes, próximo de tristes e sós, próximo de esquecidos e injustiçados, próximo de mortos até”, apontou. “Certamente que todo o católico da Diocese do Porto quererá estar na primeira linha de todo o bom combate pela feliz realização do seu próximo. Fá-lo-á como cidadão comum, precisamente onde estiver, partilhando com crentes e não crentes a mesma vontade positiva de melhoramento geral”, prosseguiu. Para o prelado, “o cristianismo abriu e realizou uma esperança nova e consistente, impossível no paganismo”. “A esperança leva por diante o ‘diálogo’ entre Deus e cada um de nós, o único em que ganhamos tudo, porque não perdemos nada de legítimo e autêntico, tal a grandeza do interlocutor divino. Mais ainda, devolve a Deus o melhor que Ele mesmo colocou em nós, como semente e desejo de realização plena”, frisou. Lembrando que o magistério de Bento XVI tem encontrado “no mundo intelectual e literário uma aceitação particularmente calorosa”, D. Manuel Clemente citou autores como João Bénard da Costa ou Daniel Faria para ilustrar o seu pensamento. Notícias relacionadas • Conferência quaresmal de D. Manuel Clemente

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