Pastoral Juvenil: Durante a JMJ sentiu-se a «primavera da Igreja»

D. Nuno Almeida considera que os jovens “estão disponíveis” e “querem colocar em prática” aquilo que aprenderam em Lisboa

D. Nuno Almeida – Foto Agência ECCLESIA/LFS

Leiria, 07 out 2023 (Ecclesia) – O responsável pela Pastoral Juvenil na Comissão Episcopal Laicado e Família considera que os jovens “estão disponíveis” e “querem colocar em prática” aquilo que aprenderam na JMJ Lisboa 2023.

“Eles estão disponíveis e querem fazer um percurso em conjunto com os outros jovens e o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ) sente a responsabilidade que tem neste momento”, disse à Agência ECCLESIA D. Nuno Almeida, no final do Conselho Nacional da Pastoral Juvenil realizado, este sábado, em Leiria.

A Igreja tem “consciência do momento importante que vive” neste pós-JMJ, realizada em Lisboa, de 01 a 06 de agosto, por isso é “fundamental compreender as pistas e sementes lançadas pelo Papa Francisco”, referiu o prelado.

Para D. Nuno Almeida, a JMJ foi um momento “de abertura, convocação, celebração e encontro”, todavia a pastoral dos jovens necessita de um “caminho de aprofundamento”.

O caminho de aprofundamento vai ser feito “nos grupos, paróquias, dioceses e movimentos” e esse “é o trabalho do DNPJ”, sublinhou D. Nuno Almeida.

“Ouvir e escutar os jovens é uma tarefa essencial e depois lançar as propostas para os próximos anos”.

O número de jovens presentes na JMJ “vem provar que eles estão à procura de um sentido para a sua vida e também daquilo que a sociedade e a humanidade estão a viver neste momento”, afirmou responsável pela Pastoral Juvenil da Comissão Episcopal Laicado e Família.

Os jovens “têm uma sede enorme de espiritualidade”, todavia “é necessário que a experiência da JMJ continue”, apontou.

Durante a JMJ “sentiu-se a primavera da Igreja”, ao contrário daquilo que “muitos diziam que a Igreja vivia uma época outonal”.

Neste contexto de caminhada, D. Nuno Almeida acrescenta que “a formação é nuclear, sem esquecer que os jovens são os protagonistas”.

O acompanhamento dos jovens “não se faz de improvisos” porque não “é técnica, mas uma relação e uma arte criada”.

LFS

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Agência ECCLESIA

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