Lisboa, 06 ago 2023 (Ecclesia) – Martina, peregrina da Argentina, esperou “com muita ansiedade esta Jornada Mundial da Juventude”, há 10 anos que reza e também trabalhou para conseguir, e sabia que a vigília com o Papa Francisco “ia ser um momento muito especial”.
“A verdade é que foi muito emocionante ver todos por algo em comum, que é Jesus”, disse à Agência ECCLESIA, no final da celebração.
Quando regressar ao seu país, a jovem espera transmitir aos seus amigos o que viveu, “com muita alegria, com muita loucura, com muita paixão de mostrar que Jesus está vivo”:
“Somos muitíssimos os católicos que queremos uma mudança, que queremos como Maria partir sem demora, o momento é agora”, realçou, numa referência ao tema desta JMJ, ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’, uma passagem do Evangelho segundo São Lucas (Lc 1,39).
Lisboa recebe, desde o dia 1 de agosto, a primeira edição internacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em território português, com a presença de centenas de milhares de participantes dos cinco continentes.
Portugal é o 13.º país a acolher este encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, sob a presidência do Papa.
Martina Silvester juntou dinheiro há vários anos, com o apoio da família que sempre a “ajudou mas mais do que tudo na oração”.
“Se Deus queria ia bastar, mas agradeço a todas as pessoas, a minha família que me ajudou, economicamente, a rezar por mim. E dizer-lhes que estou a viver o sonho”, acrescentou.
A JMJ Lisboa 2023, depois de três dias de celebrações no Parque Eduardo VII, além de iniciativas religiosas e culturais em dezenas de espaços públicos, os peregrinos estão no Parque Tejo, entre os municípios de Lisboa e Loures, onde o Papa Francisco preside à Missa de Envio, que encerra esta Jornada, a partir das 09h00.
A jovem entrevistada veio três dias antes, para “passear e fazer turismo”, e recorda que já estava tudo sintonizado com a Jornada Mundial da Juventude: “Estavam as igrejas abertas, as irmãs a rezar, rezamos o rosário em diferentes idiomas, e foi muito bonito começar a viver as Jornadas antes”.
Martina conta que sente que “Deus é o centro da vida”, e que tudo na sua vida é “graças a Deus, o trabalho, os estudos, a minha família, e os meus amigos”.
“Os meus amigos, às vezes, olham e dizem que ‘diferente que és, uma rapariga diferente, tens muita energia’. Eu respondo que ‘é graças a Jesus’, no princípio olhavam de forma estranha porque não sabem o que sou, mas depois dizem ‘há uma alegria diferente em ti, és uma jovem diferente’, e ‘digo que é porque tenho Jesus’”.
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