Lisboa 2023: JMJ «é muito melhor do que estar em qualquer praia do mundo» – Madalena Carvalho

Encontro internacional de jovens, promovido pela Igreja Católica, termina este domingo, com participantes dos cinco continentes

Lisboa, 06 ago 2023 (Ecclesia) – A edição internacional da Jornada Mundial da Juventude – JMJ Lisboa 2023 – que Portugal acolhe pela primeira vez termina este domingo, depois da Missa de envio presidida pelo Papa Francisco, a partir das 09h00, no Campo da Graça.

“Sempre fui católica, e a Jornada é mesmo um acontecimento que não é só para os católicos, e é incrível, e é muito melhor do que estar em qualquer praia do mundo”, disse Madalena Carvalho, à Agência ECCLESIA.

Esta jovem de Lisboa revela que as suas “expectativas eram muito baixas”, porque sentia “desorganização e não sabia muito bem” o que ia, mas, desde que chegou, logo nas primeiras horas, sentiu que são “todos irmãos, estão aqui pela mesma coisa”.

Lisboa recebe desde terça-feira a primeira edição internacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em território português, com a presença de centenas de milhares de participantes dos cinco continentes.

De Coimbra, Afonso Lopes, conta que têm sido dias de “muita intensidade”, está “um pouco cansado”, mas já conheceram “jovens de todo o mundo”.

“Para mim a principal emoção é que não estou sozinho. Às vezes, pensamos que os católicos são poucos mas depois olhamos para esta multidão de gente e pensamos que não, que estamos bem acompanhados. Uma família muito grande”, desenvolveu.

Segundo Sara Rodrigues, é o sentir que “não são os únicos, que estão todos juntos”, que podem levar, “têm força e se quiserem podem promover a mudança”.

Foto: Lusa

Portugal é o 13.º país a acolher este encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, sob a presidência do Papa.

“É um Papa que fala para todos, e em todas as partes do mundo, todas as crenças, é uma Igreja que acolhe todos e passa esta mensagem, por muito perdido que esteja, Jesus tem sempre um lugar para nós. E há sempre esta coisa gratuita que é o amor de Jesus por todos”, desenvolveu Duarte Carvalho.

Depois de três dias de celebrações no Parque Eduardo VII, além de iniciativas religiosas e culturais em dezenas de espaços públicos, os peregrinos da JMJ chegaram ao Parque Tejo, entre os municípios de Lisboa e Loures, este sábado, onde assistiram a concertos e participaram numa vigília.

Após pernoitarem no local, os peregrinos participam na Missa de Envio, presidida pelo Papa; antes de regressar ao Vaticano, concluindo uma visita de cinco dias a Portugal, Francisco encontra-se com os voluntários da JMJ.

“Levo partilha, levo momentos, levo novas amizades e levo reflexões, sobretudo levo reflexões”, assinalou Margarida, de Estremoz.

“Foi muito especial sobretudo ver o Papa, que admiramos muitíssimo, e ver todos os jovens, a Igreja pode ser divertida, unir-nos a todos. Foi um momento muito especial e sentimental”, partilhou, em espanhol, Mónica Mosqueira, revelando que estes dias de JMJ foram “muito, muito divertidos”, conheceram “pessoas, Deus”, e estiveram “unidos a todos os jovens”, para além da “oportunidade de ver o Papa”.

Já Tiago Gaspar explica que viveu estes dias de JMJ “muito bem”, com os amigos, com as pessoas que encontrava, “é sempre uma vibe muito fixe”.

Até hoje houve 14 edições internacionais da JMJ – que decorrem de forma alternada com celebrações anuais em cada diocese católica: Roma (1986), Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

HM/CB

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Agência ECCLESIA

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