JMJ 2023: Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, de todas as idades, disponíveis para acolher peregrinos

Congregação portuguesa vai receber jovens do Movimento Dominicano e encontro internacional, após a Jornada

Foto: Agência ECCLESIA/CB

Alcobaça, 03 jul 2023 (Ecclesia) – As Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena estão a colaborar ativamente na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 e abriu portas para acolher peregrinos, “mais de 1200 pessoas”, na sua maioria “jovens dominicanos”.

“Nós estamos habituadas a acolher muita gente, de facto, é um grande desafio, as irmãs estão todas muito envolvidas nesta dinâmica de acolhimento e todas querem contribuir, isso é o mais interessante: todas as irmãs, independentemente da idade, querem contribuir e querem colaborar nesta dinâmica de acolhimento”, disse a irmã Alzira Ferreira, à Agência ECCLESIA, que acompanhou o acolhimento dos símbolos da JMJ, em Alcobaça, no último sábado.

A responsável pela Província de Nossa Senhora do Rosário, da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, explica que a congregação disponibilizou uma religiosa “a tempo inteiro” para trabalhar no Comité Organizador Local da JMJ Lisboa 2023, o que tem sido “uma graça muito grande” para todas.

A irmã Alzira Ferreira adiantou que, na casa provincial, em Lisboa, as religiosas vão “acolher mais de 1200 pessoas, à volta de 30 países”, a grande maioria são jovens dominicanos, “que estão ligados à Família Dominicana em Portugal e no mundo”, mas também vão acolher “muitos jovens que não são dominicanos e que pediram essa ajuda”.

“Vai ser uma grande riqueza, uma grande partilha e comunhão. Vai ser muito dinâmico”, salienta.

A primeira edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em Portugal vai realizar-se de 1 a 6 de agosto, em Lisboa, e, ao longo destes dias, vai ser possível conhecer a vida e presença dominicana no mundo, através de uma exposição interativa.

A responsável provincial das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena revela que as suas expectativas “são muitíssimo elevadas”, considera que na Igreja em Portugal e no mundo precisam de “lufadas de ar fresco” como a JMJ e acredita “seriamente” que vai ser “um despertar na consciência de cada pessoa para uma radicalização nos valores do Evangelho, em Jesus Cristo”.

“E, nesta dinâmica, de sinodalidade que eu acho que é extraordinária, é necessária e urgente para os tempos de hoje. Por isso, a JMJ vai ser uma grande oportunidade”, acrescentou.

Neste contexto, e para que a JMJ Lisboa 2023 não se perca na semana do próprio encontro, a irmã Alzira Ferreira destaca a importância do “trabalho de continuidade”, porque “isto é um momento de euforia, de entusiasmo”.

“É um trabalho de continuidade, quer nos colégios, quer nas casas de inserção, quer na pastoral do dia-a-dia, que se tem que fazer para que os jovens se sintam impulsionados a seguir Jesus Cristo, independentemente do caminho, a vida consagrada, laical, ou até outro caminho que opte por seguir”, desenvolveu.

Após a JMJ 2023, realiza-se a Cimeira Internacional do IDYM (Movimento Juvenil Dominicano Internacional), de 6 a 9 de agosto, no Externato São José, no Restelo, em Lisboa; a XIV assembleia internacional do IDYM, no seu 30º aniversário.

No próximo dia 14 de julho, as religiosas vão realizar um concerto de angariação de fundos para JMJ e IDYM, com o pianista Gerardo Rodrigues, às 21h30, no Auditório Madre Teresa de Saldanha, no Externato de S. José, no Restelo.

O Movimento Juvenil Dominicano surgiu na Irlanda, em 1993, após o primeiro encontro internacional de jovens Dominicanos; em Portugal surgiu em 2004, e foi reconhecido oficialmente pela Ordem Dominicana em 2007, com a aprovação dos estatutos.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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