D. Américo Aguiar sensibilizou empresários e gestores para as necessidades da organização
Lisboa, 03 mai 2023 (Ecclesia) – O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 disse hoje que os participantes no encontro mundial são “futuros embaixadores de Portugal”.
“Estou convencido de que estes jovens serão todos futuros embaixadores de Portugal”, referiu D. Américo Aguiar, num almoço/debate sobre ‘Como as empresas podem participar na JMJ 2023?’, promovido pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), na igreja de São Nicolau, em Lisboa.
O bispo auxiliar assumiu o objetivo de fazer da JMJ 2023 um “acontecimento único”, com mais de 600 mil peregrinos que já manifestaram interesse em participar.
“Queremos que a Jornada seja sustentável ecologicamente e economicamente”, face às “reais possibilidades” da organização, indicou o responsável, para quem a prioridade é assegurar “essencial”.
O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 destacou o “encontro de responsabilidades e tarefas” na organização do encontro.
“Desde o primeiro dia, o Estado português é nosso parceiro”, apontou D. Américo Aguiar, em particular no que diz respeito às “macroestruturas”.
O bispo auxiliar informou que já foram angariados cerca de 8 milhões de euros em donativos de empresas e famílias, admitindo que a organização continua a precisar da ajuda de todos, “cada um, dentro das suas possibilidades”, para concretizar o encontro e assegurar as necessidades de cerca de um milhão de jovens.
“Tudo é bem-vindo, com a certeza de que não será desbaratado”, apontou, ao falar das possibilidades de apoio financeiro, em bens, serviços ou no voluntariado e como famílias de alojamento.
A iniciativa começa com a celebração da Eucaristia, às 12h30, seguida do almoço com a presença de D. Américo Aguiar.
“Estamos dentro daquilo que está projetado e programado”, declarou o responsável, elogiando o “legado único” que o Parque Tejo vai deixar para a região.
O tema da JMJ Lisboa 2023 é ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’, uma passagem do Evangelho segundo São Lucas (Lc 1,39).
A 90 dias do encontro na capital portuguesa, o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 admitiu que a organização trabalha com um cenário de “indefinição”, porque “tudo depende do número de inscritos”.
“Temos de aderir e contagiar”, apelou D. Américo Aguiar.
O conferencista precisou que os jovens “delegam na organização os serviços de que eles precisam para participar” – transportes, alimentação, seguros e alojamento.
O encontro mundial, que Portugal recebe pela primeira vez de 1 a 6 de agosto, inclui na sua programação um conjunto de eventos culturais, religiosos e desportivos, protagonizados pelos peregrinos da JMJ.
A JMJ nasceu após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
São João Paulo II escreveu uma Carta Apostólica aos jovens do mundo (31 de março de 1985) e depois anunciou a instituição da Jornada Mundial da Juventude (20 de dezembro de 1985)
Este é um acontecimento religioso e cultural que reúne jovens de todo o mundo durante uma semana.
Cada JMJ realiza-se, anualmente, a nível diocesano (inicialmente no Domingo de Ramos e atualmente na solenidade litúrgica de Cristo-Rei), alternando com um encontro internacional a cada dois ou três anos, numa grande cidade; até hoje houve 36 JMJ, com 14 edições internacionais, em quatro continentes, e sete dessas edições decorreram na Europa.
OC
