O Arcebispo siroo-católico Basilios Georges Casmoussa lançou um apelo aos cristãos do mundo inteiro para que reforcem a pressão sobre os políticos. O prelado de Mossul lamentava, em declarações à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o rapto de dois sacerdotes de sua Arquidiocese. D. Casmoussa pediu que os cristãos lembrem os povos “que foram deixados de lado por causa de interesses políticos e económicos”. “Não somos fantoches nem lenha para queimar numa fogueira”, explica o Arcebispo, frisando que os esforços que os cristãos iraquianos realizam para permanecer na “terra dos seus antepassados” não visam somente a sobrevivência, mas também ajudam a melhorar as condições de vida do povo iraquiano. A posição do Arcebispo tem lugar num momento em que os raptores dos dois sacerdotes católicos no Iraque deram um prazo de 72 horas para o pagamento do resgate de um milhão de dólares. O Pe. Afas, de 60 anos, e o Pe. Ishoa, de 35, foram raptados por homens armados no passado Sábado, quando iam celebrar na paróquia de Nossa Senhora de Fátima localizada no bairro de al-Faisaliya, Mossul. Marie-Ange Siebrecht, responsável da AIS pelos projectos do Médio Oriente, explica que a situação dos cristãos no Iraque é “extremamente difícil” e citou um padre católico para dizer que os fiéis “devem estar prontos para tudo”. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre