Exército de Maria alvo de excomunhão

A «Comunidade da Senhora de todos os Povos», mais conhecida como o «Exército de Maria», foi excomungada por ter realizado ordenações proibidas de diáconos e sacerdotes, anunciou a Conferência Episcopal do Canadá, país no qual foi fundada a comunidade. «Após consultas entre os bispos do Canadá e a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu uma declaração de excomunhão contra os membros do Exército de Maria. Este anúncio foi feito com a aprovação do Papa Bento XVI», explicou esta Quarta-feira o episcopado canadiano «Apesar das advertências repetidas pelos Bispos canadianos, e em particular pelo Cardeal Marc Ouellet, Arcebispo de Quebec, os membros do Exército de Maria participaram de ordenações proibidas e não reconhecidas pela Igreja Católica. Estas ofensas obrigaram a Congregação a publicar a declaração ‘sobre a gravidade da situação e a ausência de solução alternativa’», acrescenta a nota. A lista das pessoas excomungadas inclui o Pe. Jean-Pierre Mastropietro, os indivíduos que ele pretendia ordenar diáconos e sacerdotes, os membros do movimento e as suas obras associadas que “participaram num acto cismático ao participar em ordenações inválidas e que continuaram a participar nesse grupo, apesar da advertência pronunciada em 26 de Março de 2007 pelo cardeal Ouellet”. A declaração estabelece que as excomunhões são «latae sententiae», ou seja, automáticas. Afirma ainda que quem adere consciente e livremente à doutrina do Exército de Maria incorrerá em excomunhão. Em 2001, a Conferência Episcopal do Canadá tinha publicado uma nota doutrinal na qual se afirmava que os ensinamentos do Exército de Maria iam contra os fundamentos da doutrina da Igreja Católica. Redacção/Zenit

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