Conferencia «Em Nome do Futuro: Os desafios da juventude» quer «projetar um país em mudança», apontando à JMJ Lisboa 2023
Lisboa, 29 set 2022 (Ecclesia) – O diretor do Conselho de Administração da Renascença, José Luís Ramos Pinheiro, afirmou hoje o dever de “sonhar e projetar um país em mudança”, afirmando que os problemas atuais dos jovens são problemas para todas as gerações.
“É responsabilidade nossa deixar o país melhor com um passaporte de visão para o futuro”, sustentou, no início da Conferência ‘Em nome do futuro: os desafios da juventude’, organizada em parceria entre a Rádio Renascença e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que decorre esta manhã no Centro Cultural de Belém.
“Se há uma economia que mata, há que encontrar uma economia que salve, mais condições para que os jovens não saiam à procura do que não encontram cá dentro. Por isso juntamos, empresas, universidades, instituições sociais, económicas e políticas, para encontrar esse caminho”, acrescentou.
Já o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, interlocutor nesta “parceria dinâmica”, sublinhou que a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023, em Lisboa, coincide com os 525 anos de existência da Santa Casa da Misericórdia, instituição que quer continuar a estar disponível para responder aos desafios que a população vive.
“Este aniversário mostra que a Santa Casa se tem reinventado, se tem mostrado presente e antecipado desafios que se colocam à sociedade portuguesa, e queremos continuar esse caminho. Gostaríamos de ser interpretes e ativos para ajudar na visão de responsabilidade para responder às principais questões que se colocam à juventude”, afirmou Edmundo Martinho.
O responsável assumiu a sua esperança de que a reflexão possa ajudar a “entender os desafios para as gerações atuais que querem preparar terreno”.
“Queremos ser apenas um contribuinte para ajudar a encontrar soluções e caminhos para ajudar os jovens a ter percursos de vida bem-sucedidos, desde a família à profissão. Estamos com todo o empenho e queremos ser um parceiro ativo, empenhado e com muita ambição”, indicou.
José Luís Ramos Pinheiro reconheceu que a conferencia não pretende ser um “trabalho acabado”, mas destacou o “contributo” que querem dar para continuar o caminho.
“Desafios não faltam e a qualidade dos convidados vão permitir um contributo para pensar o futuro com urgência, clarividência, mas sem dramatismos com alegria e esperança próprios da juventude. O futuro se não for pensado com esperança será mais uma fatalidade do que uma ocasião de esperança”, finalizou.
LS