«São precisos voluntários para todas as áreas, eles são uma peça fundamental neste evento» – Teresinha Varão
Lisboa, 28 set 2022 (Ecclesia) – O Comité Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2023 em Lisboa reuniu os chefes de equipa de voluntários para formação, encontro e convívio, num ‘bootcamp’, nos dias 17 e 24 de setembro, na sua sede.
O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 agradeceu a estes chefes de equipa “a generosidade que significa a presença de cada” e garantiu “apoio total”, lê-se no sítio online da Jornada Mundial da Juventude.
D. Américo Aguiar destacou que as formações que têm realizado e as ferramentas transmitidas a estes voluntários, ao longo dos últimos meses, o que “facilitará o exercer desta função”.
“A Jornada acontece com base nos voluntários. São precisos voluntários para todas as áreas e eles são uma peça fundamental neste evento”, acrescentou Teresinha Varão, da equipa da Direção de Acolhimento e Voluntariado (DAV).
Para os dois dias de Boot Camp, realizado a 17 e 24 de setembro, inscreveram-se cerca de 230 Chefes de Equipa de Voluntários de todo o país que tiveram a oportunidade de conhecer a sede da JMJ 2023 em Lisboa, “o que lá acontece diariamente e ter um contacto mais direto uns com os outros”.
Foram realizados jogos e atividades e estes voluntários também escutaram três testemunhos sobre “o que é ser voluntário, o que é ser voluntário católico e o que é ser voluntário numa JMJ”, na Antiga Manutenção Militar de Lisboa, no Beato.
“Todos queremos ver o Papa, mas precisamos de ter consciência de que há muitos jovens que se querem encontrar com Deus e nós, enquanto voluntários, temos de o permitir”, disse Zeca, voluntário nas edições de Cracóvia (2016), Panamá (2019), e na JMJ Lisboa 2023, e para quem “cada JMJ é uma experiência inesquecível”.
“Somos chamados a fazer o que é preciso”, recordou Joana Sequeira, licenciada em Psicologia e voluntária em diversos projetos, destacando que é essencial espírito de serviço, enquanto Mariana, que participou em projetos de voluntariado com refugiados e agora está com crianças e jovens, explicou que os Chefes de Equipa têm de ser “o porto seguro da sua equipa, sendo essa a missão enquanto católicos”.
CB