Chefe da Guarda Suíça desdramatiza riscos da viagem papal ao Brasil

O comandante da Guarda Suíça, Elmar Theodore Maeder, disse que o corpo responsável pela segurança do Papa está “tranquilo” em relação à viagem de Bento XVI ao Brasil. Em entrevista ao jornal italiano “Il Messaggero”, este responsável assinala que “não há perigo, já que no Brasil a atmosfera não é hostil, mas muito serena”. No entanto, o comandante destaca que, se Bento XVI incluir em sua agenda uma visita a algum bairro de São Paulo, isso poderá gerar algum risco. Ainda segundo Maeder, não existe medo de atentados no Vaticano, e proteger o Papa é menos complicado do que fazer a guarda de outros chefes de Estado. Na entrevista, o comandante da Guarda Suíça destaca que na protecção de um Papa entram em jogo muitos factores, e que o risco é maior quando entra em contacto com as pessoas, “sobretudo durante a audiência geral das quartas-feiras e nas viagens internacionais”. Maeder ressalta ainda que Bento XVI não gosta de improvisar, já que “tende a respeitar o programa” e dificilmente pede que o papamóvel pare “para se encontrar com os peregrinos”.

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