Braga: «A fé é uma aventura fascinante», disse arcebispo na peregrinação das crianças

Celebração no Sameiro homenageou arcebispo emérito, D. Jorge Ortiga

Foto: Diário do Minho/Avelino Lima

Braga, 16 mai 2022 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga presidiu este domingo à Peregrinação Arquidiocesana das Crianças, encorajando-as “na fé”, numa celebração que evocou os 40 anos da visita de João Paulo II e homenageou D. Jorge Ortiga, arcebispo emérito, no Santuário do Sameiro.

“A fé é uma aventura fascinante. Mas talvez já alguns de vós estejam a perguntar: “O que é a fé?!” Antes de mais, convido-vos a olhar à vossa volta: Deus é maior que nós, Ele é o autor deste mundo, ou melhor, desta casa comum tão bela que nos envolve e da qual também nós fazemos parte”, disse D. José Cordeiro, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.

Às crianças que participaram na sua peregrinação arquidiocesana, o arcebispo partilhou “uma palavra de muita estima e de encorajamento na fé”, explicando que a fé é a “aceitação do imenso amor que Deus nos dedica”, e, às vezes, não se sabe “entender a sua linguagem”.

“Olho para vós com muita esperança! Vós sois frutos da alegria de Deus, testemunhos do Seu amor, sementes de futuro. Continuo a contar muito com cada um de vós, com a vida que Deus em vós acendeu, com a vossa vontade de crescer, com a amizade que quereis cultivar com Jesus, com a vossa capacidade de amar”, desenvolveu.

“Espero mesmo a vossa ajuda: juntos podemos fazer crescer em santidade e bondade a nossa Arquidiocese de Braga”, declarou.

A partir do tema da peregrinação – ‘Com Maria sou feliz’ -, D. José Cordeiro afirmou que “com Maria, e sobretudo como Maria”, muitos homens e mulheres viveram a vontade de Deus “durante a sua peregrinação terrena”, e destacou que o Papa Francisco canonizou dez novos santos e santas, onde estava Carlos de Foucauld, um “irmão universal”, na manhã deste domingo, no Vaticano.

A Arquidiocese de Braga fez também memória dos 40 anos da visita de João Paulo II ao “magnífico santuário do Sameiro” e D. José Cordeiro recordou que o Papa polaco “encorajou a família, comunidade insubstituível”.

“E vós, queridos pais e mães de família, conscientes de que o vosso lar é a primeira escola de valorização humana dos filhos que Deus vos deu, estareis conscientes também, certamente, deste outro grave dever que vos incumbe: De tudo dispor ou até exigir, para que os vossos filhos possam progredir harmonicamente, na ascensão para a vida, apoiados numa conveniente formação humana e cristã”, disse João Paulo II, recordou o arcebispo de Braga.

Esta visita papal, segundo o responsável da arquidiocese, é perpetuada na estátua e outros lugares e sinais presentes no Sameiro e na cidade e “marcam a atualidade da sua mensagem na Igreja bracarense”.

Há 40 anos, o agora arcebispo emérito de Braga, D. Jorge Ortiga, era o vigário episcopal do Clero e foi o responsável pela equipa de dinamização e meios desta visita apostólica.

Na celebração deste domingo, D. Jorge Ortiga foi homenageado e, no discurso de agradecimento, o arcebispo de Braga deu “graças a Deus pelo dom da vida e do ministério” do seu predecessor.

“Agradecendo a Deus o seu intenso e dedicado ministério pastoral na nossa Igreja bracarense, na Província Eclesiástica de Braga e na Conferência Episcopal Portuguesa. A gratidão é feita de memória agradecida”, disse D. José Cordeiro, que incentivou a continuarem “nos caminhos da participação, comunhão e missão”, unidos no Espírito Santo pelo vínculo da paz.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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