Europa: Igrejas juntam-se para rezar pela paz e pelas vítimas da guerra e da Covid-19

Celebração em Portugal vai acontecer a 29 de março

Lisboa, 01 mar 2022 (Ecclesia) – As Igrejas na Europa vão juntar-se para rezar pela paz na Ucrânia e pelas vítimas da Covid-19, em celebrações que vão acontecer em diferentes cidades europeias durante o tempo de Quaresma..

“A iniciativa inclui todas as Conferências Episcopais da Europa e pretende ser um sinal de comunhão e esperança para toda o continente; um tempo de jejum e oração para nos sentirmos irmãos e irmãs e implorarmos a Deus para acabar com a guerra”, pode ler-se num comunicado da Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) enviado hoje à Agência ECCLESIA.

Em Portugal essa eucaristia vai ser celebrada a 29 de março, terça-feira, com o celebrante e o local ainda a designar.

“Queremos unir a nossa voz à do Papa para pedir o fim das armas, o fim imediato da guerra na Ucrânia e o trabalho pela paz: As razões da paz são mais fortes do que qualquer cálculo de interesses especiais e qualquer dependência do uso de armas”, afirmou D. Gintaras Grušas, Arcebispo de Vilnius e Presidente da CCEE.

Os bispos juntam-se ao apelo do Papa Francisco “para fazer do dia 2 de março, quarta-feira de cinzas, um dia de jejum pela paz”, encorajando, em especial os cristãos a dedicarem-se “intensamente à oração e ao jejum nesse dia”.

A Quaresma é “uma oportunidade para reafirmar a proximidade da Igreja com aqueles que sofreram e ainda lutam contra o coronavírus, para pedir o fim da pandemia e, durante a missa, lembrar as vítimas da Covid-19”, sustenta.

A iniciativa vai começar na Albânia, amanhã, dia 2, seguindo para a Áustria, Bélgica e Bielorrússia a 5 de março.

Na Ucrânia está prevista uma celebração no rito greco-católico, no dia 2 de abril, e no rito latino a 13.

A iniciativa vai terminar no dia 14 de abril na Hungria.

A Quaresma é um tempo de 40 dias que se inicia com a celebração das Cinzas (2 de março, em 2022), marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, este ano a 17 de abril.

LS

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Agência ECCLESIA

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