Vaticano: Papa pede aproximação aos desfavorecidos e formação integral dos jovens

Francisco recebeu irmãs da Congregação de Notre Dame, que se dedicam à educação popular e compromisso com os pobres

Cidade do Vaticano, 24 jan 2022 (Ecclesia) – O Papa Francisco convidou hoje as religiosas da Congregação de Nossa Senhora, Cónegas de Santo Agostinho, a gestos de aproximação com os mais desfavorecidos, mantendo o carisma da formação e educação humana dos fundadores.

“Encontrem um olhar positivo, um olhar de amor, um olhar de esperança, um olhar compassivo, um olhar de ternura sobre o mundo, prestando especial atenção às camadas desfavorecidas da sociedade”, pediu, num encontro com as religiosas da Congregação que se reúnem em Capítulo Geral.

“Queridas Irmãs, neste momento em que a pandemia de Covid-19 produziu uma crise com muitas dimensões, em particular um forte impacto na educação e nos jovens, convido-vos a estar próximas das pessoas que vivem em isolamento, tristeza e desânimo”, acrescentou.

As irmãs da Congregação de Notre Dame, fundadas por São Pierre Fourrier e Beata Alix Le Clerc, em 1850, desenvolvem o seu carisma através da educação popular, educação na fé, educação para a justiça e compromisso com os pobres, estrando presentes em fraternidades na Europa, Ásia, África e na Américas do Norte e do Sul.

O Papa Francisco reconheceu o “desafio da formação e educação da pessoa humana” no mundo atual e elogiou o “carisma educativo” das Irmãs ao serviço das “novas gerações e das famílias, por um humanismo integral e um mundo mais fraterno”.

“Encorajo-vos a ser discípulas missionários e comunidades de esperança e alegria, na fidelidade às intuições evangélicas dos fundadores”, sugeriu Francisco, pedindo ainda caminhos para chegar aos jovens.

“O tema que vocês escolheram para o Capítulo, «Pacto Educativo da Congregação de Notre-Dame», é um forte convite a refletir sobre os novos caminhos possíveis para chegar aos jovens em sua realidade quotidiana, para contribuir para seu desenvolvimento integral”, encorajou.

Para Francisco, “educar é sempre um ato de esperança que convida à coparticipação e à transformação da lógica estéril e paralisante da indiferença numa outra lógica diferente, capaz de acolher a pertença comum”.

“É assim que a vossa missão de educadores produzirá frutos de qualidade entre as pessoas para o bem da sociedade”, finalizou.

LS

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Agência ECCLESIA

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