Apoiar a vida sempre

II Congresso Nacional da Pastoral da Saúde propõe a criação em todas as dioceses de centros de apoio à vida e à maternidade Criação em todas as dioceses de centros de apoio à vida e à maternidade e simultaneamente apostar em espaços de apoio a doentes terminais. Estas são duas das principais conclusões que o II Congresso Nacional da Pastoral da Saúde, que este sábado terminou em Fátima, propõe. Duas linhas de força surgiram nos três dias do congresso, nomeadamente a aposta na formação de todos os agentes da pastoral da saúde e um esforço para que todas as dioceses do país estejam organizadas em pastoral da saúde permitindo assim criar em modelos de nova evangelização. A criação de centros de apoio à vida, a criar em todas as dioceses, pretende ser um espaço onde “possamos ter atenção à mulher grávida, às mulheres com problemas na sua gravidez, ou ao casal que precisa de ajuda”, adianta o Padre Feytor Pinto à Agência ECCLESIA. Isto deve ser assumido com coragem e com simplicidade para “fazer o acompanhamento da vida da criança, antes e depois do nascimento”. Uma outra proposta que emergiu dos três dias de congresso aponta para a criação de espaços de apoio aos doentes em fase terminal. Para lá dos centros de dia e do apoio domiciliário já prestado através das paróquias, “sermos capazes de criar em cada diocese, uma unidade de cuidados continuados, inclusivamente com uma unidade de cuidados paliativos”, pois assegura o coordenador nacional da pastoral da saúde “esta é uma área fundamental em que a Igreja tem um papel que não pode desprezar”. A criação de parcerias e relações institucional em rede é a última das apostas da Pastoral da Saúde. “Queremos estabelecer um diálogo estreito com os centros de saúde, os centros de apoio à família e criar unidades especializadas – EULS – centros de apoio a pessoas com problemas específicos – que podem em certos casos substituir os centros de saúde”. Para que isto aconteça “a Igreja deve ter uma informação por parte do Ministério da Saúde para que todas as paróquias possam dar apoio às pessoas para frequentarem estas unidades”, explica o Pe. Feytor Pinto. O Estado afirma que as urgências estão cheias porque muitas pessoas que não precisam vão às urgências. “Esta resposta possibilita que as paróquias possam instruir e informar as pessoas para saberem que passos devem dar quando têm problemas de saúde”. “Esta é uma forma de nova evangelização, onde se devem evidenciar novos métodos e novas expressões”, assegura o coordenador da Pastoral da Saúde que adianta ser “possível criar esta estreita relação em espaços urbanos e se isso acontecer vai ajudar muito o sistema de saúde”. Este é simultaneamente um sinal de “que os cristãos estão empenhados numa maior saúde, em maior qualidade de vida e por isso na aproximação aos valores que marcam a vida das pessoas”. O Padre Feytor Pinto assegura que “se percebe que a sociedade que não respeita a vida, mas nós propomos soluções que a respeitam e a promovem”, acrescentando que “estas conclusões são a prova do trabalho que temos vindo a desenvolver”. A pastoral da saúde é um elemento “muito nobre da nova evangelização e a Igreja tem uma grande responsabilidade na criatividade em termos de nova evangelização”, assegura o coordenador nacional da pastoral da saúde. As conclusões serão agora levadas à Conferência Episcopal Portuguesa para “o mais rapidamente possível serem postas em prática”. Notícias relacionadas Ao Serviço da Pessoa, Curar e Cuidar

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