Ordinariato Castrense: Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas condecorou D. Rui Valério (c/fotos)

Almirante António Silva Ribeiro destaca presença próxima do bispo junto dos militares e suas famílias

Foto: Agência ECCLESIA/HM

Lisboa, 03 dez 2021 (Ecclesia) – O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) condecorou hoje, em Lisboa, o bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, D. Rui Valério, impondo-lhe a Medalha Cruz de São Jorge, de 1.ª classe.

O louvor dirigido na atribuição do reconhecimento destaca a “grandeza do seu caráter e da elevada estatura espiritual, que se têm constituído grande fonte de inspiração, nomeadamente no que respeita à motivação de bem servir”.

O almirante António Silva Ribeiro destaca que D. Rui Valério, capelão-chefe do Ordinariato Castrense desde 2018, “orientou a sua atuação, em estreita articulação com o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, pelo acompanhamento dos militares e dos civis e das respetivas famílias, bem como pela sua presença, junto destes, na partilha dos seus desafios, dos problemas e das suas alegrias, na mais elevada expressão de servir”.

Na cerimónia estiveram presentes, entre outras entidades, os capelães da Marinha, da Força Aérea e da Guarda Nacional Republicana.

A Medalha Cruz de São Jorge é uma medalha privativa do Estado-Maior-General e destina-se a galardoar os militares e civis, nacionais ou estrangeiros que, no âmbito técnico-profissional, revelem elevada competência, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Estado-Maior-General das Forças Armadas.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o almirante António Silva Ribeiro destacou a importância do acompanhamento religioso e do “apoio moral” do Ordinariato, na vida dos militares.

“Age como ajuda moral, com profundo sentido cristão, junto dos militares das Forças Armadas, e isso é essencial nos momentos mais difíceis”, indicou, considerando a palavra do bispo e dos capelães como “um incentivo essencial”.

“Estamos todos muito agradecidos pelo extraordinário trabalho que o senhor D. Rui Valério, com os seus capelães, tem feito nas Forças Armadas”, indicou o chefe do Estado-Maior-General.

O responsável reconheceu, por parte da Igreja Católica, um “esforço de presença no terreno”, nas missões no exterior, dentro do país e no Hospital das Forças Armadas, com um apoio “próximo”.

“Consideramos absolutamente determinante a ajuda que nos dão, através destes incentivos de natureza religiosa, moral, para que as dificuldades do cumprimento das nossas missões sejam superadas com alegria e com estoicismo”, concluiu.

O Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas e das Forças de Segurança foi regulamentado em 2009, na sequência da Concordata assinada entre Portugal e a Santa Sé em 2004, sendo constituído pela Capelania-Mor e pelos centros de assistência religiosa da Armada, do Exército, da Força Aérea, da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública.

D. Rui Valério mostrou-se “muito reconhecido” pela distinção, elogiando o “caráter” que encontra nas Forças Armadas e de Segurança.

“É um chamamento, o que nós aqui sentimos, para elevar alto os nossos propósitos, para viver sempre no patamar da excelência”, assinalou.

O responsável católico destacou o trabalho dos vários capelães, agradecendo aos bispos diocesanos que assumem também “a causa da missão e da evangelização” no campo das Forças Armadas e de Segurança.

A Igreja Católica coloca sob a jurisdição do Ordinariato Castrense todos os fiéis militares e também aqueles que, por vínculo da lei civil, se encontram ao serviço das Forças Armadas; são também setores integrantes as Forças de Segurança, ou seja, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública.

HM/OC

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