Vocações sacerdotais precisam-se

Teodoro volta a renovar o apelo na igreja do Colégio, durante a Missa em honra de São João Evangelista A falta de vocações sacerdotais foi um dos temas em destaque da homilia de D. Teodoro de Faria, durante a celebração da eucaristia em honra do padroeiro da igreja do Colégio, São João Evangelista. D. Teodoro de Faria manifestou a sua preocupação com a falta de vocações sacerdotais e deixou um apelo a São João Evangelista, que deixou ao Mundo a mensagem do amor de Cristo, para que conceda a graça de dar muitas vocações sacerdotais para, dessa forma, «ter anunciadores do amor de Jesus Cristo» em toda a diocese do Funchal. Depois de uma breve alocução sobre aquela que foi a vida do apóstolo que mais tempo viveu e também o autor do livro “Apocalipse”, D. Teodoro de Faria lembrou que João Evangelista aparece diversas vezes no ano litúrgico, por via do seu evangelho que classificou de «manancial de riqueza espiritual». «Ele vai dizer-nos que Deus nos amou tanto e quis ficar connosco», começou por dizer. João Evangelista morreu muito velho e diz a tradição que as pessoas lhe perguntavam coisas de Jesus e ele só dizia: amai-vos uns aos outros. E isso foi exactamente o que ele nos deixou: o amor», prosseguiu. O Bispo do Funchal deixou um pedido especial ao santo, para que conceda a graça de dar muitas vocações sacerdotais para, dessa forma, «ter anunciadores do amor de Jesus Cristo» em toda a diocese e outras tantas partes do mundo. Rodeado de quatro novos sacerdotes, o Bispo manifestou a esperança de que esta renovação de quadros da Igreja tenha continuidade. ««Tenho muita alegria em ver estes quatro sacerdotes novos que estão cá, e que foram ordenados por mim. Oxalá que outro Bispo que cá venha, em cada ano, apresente quadros novos», manifestou. «Será um sinal de que o amor de Deus vive no meio de nós. E se ele nos chama é para que, depois, nos possamos abrir aos outros. É a vida de Deus que, através de nós, vai chegar às comunidades», acrescentou. D. Teodoro de Faria sublinhou ainda que descobrir a figura de Deus só será possível com recurso à fé. «Sem este olhar penetrante, nós não teremos vocações nem gente completamente dedicada a Ele, tanto na vida de casados, como de solteiros e como de consagrados. É este olhar para Cristo e recebê-lo como ele é que nos vai dar a força para vencermos as dificuldades que aparecem em todos os tempos, mas que nalguns são mais fortes, como parece que vamos ter no próximo ano», concluiu. Agência ECCLESIA com Jornal da Madeira

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